52 - Planos

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Meu Deus, quanto tempo! Eu já estava roxa de saudades aqui. Felizmente trazendo um capítulo maior para alegrar os vossos corações e compensar um pouco a demora.

Não esqueçam de votar e comentar, eu adoro descobrir o que pensam sobre o plot, me ajuda a planejar o próximo capítulo.

Izuku subiu as escadas e chegou ao andar superior

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Izuku subiu as escadas e chegou ao andar superior. Ainda não tinha conhecido aquela parte da casa visto que não tinham subido desde a chegada, então se deteve por algum momento, pensativo. Haviam muitas portas iguais e nenhuma indicação do que guardassem por detrás, logo teve que procurar um por um, tomando cuidado para não ser abordado por estar verificando os cômodos em busca de Eijiro.

Na terceira tentativa encontrou o banheiro que estava definitivamente vazio e continuou procurando até chegar no quarto de Eijiro onde o encontrou, bem como o namorado havia deduzido.

— Imaginei que estaria no banheiro, pelo visto eu não sou bom em apostas. — brincou e recebeu um sorriso um tanto apagado do outro ômega — O que aconteceu para vir se esconder?

— Só precisava de um pouco de tempo da agitação, sabe? Muito barulho, e eu já estou um tanto cansado.

Izuku o encarou descrente e se aproximou de Eijiro que se mantinha recostado aos travesseiros macios enquanto fuçava o celular. Era visível que não estava conseguindo se distrair, sem contar pelo semblante abatido.   

— De todas essa foi a desculpa menos convincente que me deu desde que nos conhecemos. Vai, me conta o que aquele traste fez para deixá-lo tão abatido.

Eijiro tentou rir e disfarçar por um momento, como se tudo não passasse de um mal entendido. Sua máscara, contudo esfacelou quando as lágrimas novamente desceram e os lábios tremeram, o obrigando a deixar o celular de lado. Parecia ponderar se devia ou não contar e então se moveu, dando espaço para Izuku sentar na cama ao seu lado. Fungou, enxugando o rosto e tentou falar com a voz mais tranquila e menos chorosa que conseguia naquela hora.

— Você sabe, o mesmo de sempre. Só que pior. Ele nem mesmo ficou para falar comigo, só saiu cantando pneu, como se tivesse medo de mim. — melancólico, passou a enrolar a ponta dos cobertores entre os dedos, como se isso pudesse acalmá-lo — É meio que burrice minha também, sofro por ser iludido. Se ele não se preocupa nem com a própria filha, porque se importaria comigo?

Aquela situação era frustrante e muito difícil de lidar. Tipo, o que deveria falar para um ômega que está sendo literalmente ignorado pelo próprio alfa durante uma fase tão delicada quanto a gestação? Por mais que quisesse apenas xingar o amigo, encontrá-lo naquele exato momento e enfiar sua cara no cocho do curral, certamente não ajudaria em nada. O máximo que podia fazer era demonstrar sua solidariedade e apoio incondicionais.  

— Oh, Eiji, eu sinto muito pelo que está acontecendo. Sei que não é muita coisa, na verdade é o mesmo que nada e... — realmente não sabia como continuar a fala — De qualquer maneira, saiba que poderá sempre contar comigo. 

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