49 - Preocupações

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Ai, gente, desculpe a demora, mas eu estou com muita dificuldade de plotar Alvorecer justamente pela minha visão de abo ter mudado radicalmente desde que publiquei ela pela primeira vez. Não pretendo abandonar a história, mas tem sido complicado. 

Obrigada pela paciência, mesmo assim. 

O último mês foi uma bagunça fodida da qual Bakugou não queria se recordar

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O último mês foi uma bagunça fodida da qual Bakugou não queria se recordar. Ele não fora capaz de resolver nenhum dos problemas que lhe tiravam o sono, pelo contrário, apenas arranjou ainda mais, aumentando sua já tão extensa ficha de preocupações. 

O máximo que podia fazer era se concentrar em ajudar o amigo, uma vez que sua vida amorosa simplesmente naufragou depois daquela viagem. Ele tentou se desvencilhar de tudo, ignorar o fato de estar sendo hostilizado por toda a família de Eijiro e pelo próprio, mas estava ficando difícil, principalmente por não conseguir parar de pensar no ômega.

Não importava agora, ele poderia lidar com isso depois, mesmo que lhe consumisse toda a paz de espírito. Deku precisava de sua ajuda naquele momento e era o que ele ia fazer, afinal o ômega que amava não estava mais na cidade. 

Talvez fosse um ponto positivo, pois as coisas simplesmente desandaram quando Izuku enfrentou o pai. 

O senhor Midoriya era um alfa lúpus, intimidador e implacável e não estava dando um único dia de paz desde o dia em que o filho lhe informara que não estava à venda. Foi necessário um verdadeiro grupo de alfas para afastá-lo. Shoto poderia tê-lo feito sozinho, óbvio, ele era um alfa lúpus mais jovem e poderoso, contudo uma temporada na cadeia não valia a pena. 

Agora estavam ali, no refeitório, tentando relaxar no horário de almoço. Ele encarava a relação de Izuku com Shoto com certa inveja, não podia negar, o maldito meio a meio apoiava o ômega  incondicionalmente, sempre disposto a abandonar tudo para correr atrás dele — o que o fez se sentir estranhamente culpado. Ambos estavam trabalhando juntos para levantar um dossiê que incriminasse o pai de Izuku para processá-lo por abandono parental, chantagem, manipulação entre outros fatores que Katsuki não entendia e nem se importava. 

Na mesa estavam os amigos, incluindo Kaminari, Jirou, Ochaco e mais alguns idiotas. Eles conversavam trivialidades, chamando a atenção de Bakugou de vez em quando. Ele grunhia ou resmungava qualquer coisa em resposta sem prestar muita atenção, totalmente desinteressado nos assuntos ou mesmo na comida que permanecia intocada enquanto mexia no celular. 

Queria apenas uma pista, mensagem, postagem o diabo que fosse que lhe dê-se alento e matasse aquela saudade que o estava corroendo por dentro. Mas havia dias que Eijiro sequer acessava as redes, o que serviu para aumentar sua ansiedade. 

— O que acha, Bakugou? —Mina perguntou, tocando seu braço suavemente.

— Sobre o quê?

— Você não ouviu nada do que dissemos? — Kaminari parecia quase ofendido — Cara, onde que anda essa tua cabeça? Como pode não ter ouvido nada de uma conversa de vinte minutos?

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