O destino nunca pareceu estar do lado de Izuku. Criado desde pequeno como um alfa lúpus, todos a sua volta tinham muitas expectativas quanto ao seu futuro brilhante. No entanto ele assistiu sua vida, planos e família se esfacelarem diante de seus ol...
Um ontem, um hoje... Serasse que consigo postar um amanhã? Não prometo nada, mas quem sabe...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O ar pareceu rarefeito para Izuku naquele momento.
Em literalmente alguns minutos sua vida e todos os seus planos estavam sendo modificados pela imposição egoísta de uma só pessoa.
Izuku podia sentir a angústia e ansiedade formigando sob sua pele, fazendo-a coçar em resposta, sem conseguir conter o instinto primordial de aliviar o incômodo enquanto arrastava as garras pelos braços, trilhando caminhos enquanto se machucava sem perceber.
Era injusto e ele detestou aquele momento com todas as suas forças.
— Você não pode fazer isso — cuspiu acidamente, sem conseguir acreditar no nível baixo que aquele sujeito que se dizia seu pai chegara — Não pode e eu não sou obrigado a acatar!
— Você e sua mãe são dois ômegas teimosos mesmo — o alfa arranhou a garganta com um leve rosnado que deu calafrios em Izuku — Isso não é de modo algum discutível, já disse.
Izuku o encarou como se ele tivesse lhe dado uma bordada.
— Como pode achar que vai decidir sobre o meu corpo e achar que eu não tenho direito de contestar? Isso é ilógico.
— Ele está certo e não vai fazer isso, vai acabar com a vida dele! Pelo amor de Deus, como pode considerar algo assim? — Inko o interpelou, tomando o lado do filho.
— Vocês poderiam por favor deixar de drama? — resmungou estafado, mexendo no celular para responder um sócio, demonstrando pouco interesse no descontentamento de ambos.
— Isso não é drama, pai, sequer pode ser considerado um pensamento lógico! Eu não sou uma incubadora, inferno!
O olhar dele voltou a pairar sobre o filho.
— Dobre a língua quando falar comigo, Izuku. — avisou repuxando um pouco os lábios e mostrando as presas salientes.
— Pois eu não vou! O senhor não acha uma ideia descabida me vender dessa maneira por causa de um contrato? É nojento e sujo...
A postura de alfa novamente mudou e ele voltou a recolher as presas, demorando um pouco para responder ao filho por estar atento ao celular.
— Por isso que não consultamos ômegas para debater esse tipo de assunto, vocês se deixam levar pelo sentimentalismo. — parecia divagar consigo mesmo.
— Não é sentimentalismo, droga! — Izuku estourou novamente batendo a mão na mesa para que ele lhe desse atenção novamente — Você volta depois de anos sem nenhum contato direto e simplesmente anuncia um noivado com um alfa mais velho sem me questionar se eu aceito, simplesmente impondo a sua vontade sem se importar comigo! Eu tenho um namorado, sabia? Não, você não sabe, assim como não sabe de nada sobre mim.
