50 - Fuga

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Eu nem estou crendo que a vibe me pegou de jeito! Gente eu escrevi numa fúria isso aqui. Não betei e não 'tô nem aí, super animada para compartilhar com vocês, então me perdoem se não estiver exatamente bom, eu simplesmente não consigo me refrear. 

Não houve tempo para conversa ou mesmo explicar nada durante o percurso e, ao entrar no carro e se deparar com Katsuki como motorista as perguntas apenas se acumularam na mente de Izuku

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Não houve tempo para conversa ou mesmo explicar nada durante o percurso e, ao entrar no carro e se deparar com Katsuki como motorista as perguntas apenas se acumularam na mente de Izuku. Além da costumeira carranca, havia no semblante dele uma espécie de ansiedade e medo que o deixou perturbado. 

— Kacchan, o que está acontecendo? 

— Sem tempo para explicar, Deku, só coloca a porra do cinto. Você e esse seu alfa de merda. 

— Como assim não tem tempo?! Vocês estão me deixando assustado com esse mistério. — rebateu. 

— Apenas faça o que o Bakugou pediu, Izu, nós já vamos te explicar, precisamos apenas nos certificar de alguns detalhes. — Ochaco aparentava estar tão ou mais preocupada quanto o alfa loiro, e colocou o celular na orelha. 

Izuku estava prestes a rebater mais uma vez, angustiado com aquele clima de sequestro relâmpago quando sentiu Shoto se mover para colocar o cinto em si, passando-o delicadamente por seu dorso. Seus olhos se cruzaram e ele percebeu a inquietação do alfa que aproximou seus rostos, tocando as testas com um gesto sutil.

— Eu também estou nervoso com tudo isso, Izu, mas vamos fazer como eles estão pedindo. Tente se acalmar — beijou-o, se afastando para colocar o próprio cinto de segurança, os dedos entrelaçada aos dele.   

— Como se eles não me disseram nada?

O carro entrou em movimento, seguindo cautelosamente pela rua. Os vidros continham uma camada tão densa de insulfilm que sem dúvida ninguém do lado de fora seria capaz de enxergar os ocupantes.  

— Eles estão ocupados, Izuku. — apontou para Bakugou que tinha colocado um  fone de ouvido e conversava com alguém ao telefone enquanto conduzia o carro. Ochaco também estava conversando ao celular, aparentemente tensa — Vamos apenas confiar neles por enquanto, são nossos amigos, lembra? 

Izuku engoliu em seco e suspirou, controlando o nervosismo que escapava de si em ondas. Shoto estava certo, tinha que confiar nos amigos, eles jamais o trairiam ou levariam para alguma emboscada. Era apenas seu instinto ômega aflito com o fato de estar sendo arrastado para algo desconhecido, no momento em que soubesse o que era, ele se acalmaria. 

Shoto estava tão ou mais nervoso que Izuku, afinal estava em um carro com outros dois alfas, conzindo-os para um destino desconhecido. Confiava em ambos, só restava convencer os instintos a fazerem o mesmo antes que a necessidade de proteger o ômega se sobrepusesse à razão, o forçando a entrar em modo automático. 

Foram os dez minutos de silêncio mais tensos da vida de Izuku, antes de ambos finalmente largarem os celulares e iniciarem a conversa, na rodovia que demarcava os limites da cidade. Passaram por um carro preto que estava estacionando no acostamento e Katsuki buzinou três vezes. O carro ligou os faróis, piscando-os três vezes antes de começar a segui-los. 

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