Hey pessoinhas hoje é sábado então cá está mais um pra vocês.
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Nenhum indicio apontou para o garoto, e como Morfino confessou o crime na manhã seguinte, quando foi procurado, e já era fichado por ataques a um dos trouxas mortos. Tom Riddle retornou a Hogwarts para seu último ano já portando duas Horcruxes.
Uma, o diário ficava guardada em um compartimento secreto de seu malão e escondido por um feitiço da desilusão. A outra, o anel, andava em seu dedo em algumas aulas e não em outras, dependia de que professores pois ele sabia que havia alguns que notariam, como Dumbledore, a magia negra que irradiava dele.
Na ceia de natal daquele ano, na sala de Horácio Slughorn, ele tivera uma conversa que para qualquer professor seria suspeita, mas que o homem não pareceu reparar à hora. O diretor da Sonserina não era um homem de muitos filtros e acreditou cegamente que o garoto tinha uma dúvida puramente acadêmica, apesar de ter ficado desconfortável com a pergunta.
A Morte revirou os olhos para o homem. Era um excelente farejador de ambição e talento em magia. Mas um péssimo, absolutamente péssimo, juiz de caráter. A Morte já vira gatos serem mais qualificados na questão. Ela gostava do animal era um dos poucos que podiam vê-la e não costumavam ter medo dela.
No que pareceu um piscar de olhos para a mulher, ele estava formado. Saiu do castelo coberto das mais altas honras, monitor, monitor chefe, prêmio de serviços especiais prestados, melhores NOMs e melhores NIEMs de seu ano. Mas nada daquilo impressionava a Morte, ela já havia visto muitos "melhores do ano".
Menos de um mês após o final das aulas, a Morte acompanhou Tom Riddle de volta a casa dos Gaunt. Era uma tarde muito quente de verão e por um momento ela se viu torcendo para que nenhum idoso falecesse por desidratação pois ela o deixaria lá até acabar o que estava fazendo.
O garoto se aproximou da casa que se tornara duas vezes mais miserável do que era um ano antes. Dessa vez não havia ninguém lá e ele pareceu parar para examinar a casa com mais atenção. Era inteira de pedra escura, havia uma camada grossa de poeira no chão. O lugar parecia ser composto quase exclusivamente pela sala-cozinha.
Riddle passou vários minutos parecendo avaliar em detalhes ávidos cada pedacinho do lugar. Passando um bom tempo olhando uma tábua solta. Parecendo decidido ele arrancou a tábua, com a varinha fez um buraco não muito profundo no chão de terra avermelhada que revelou. Conjurou um pequeno baú e abriu, tirando o anel de Servolo Gaunt do dedo, ele guardou-o e colocou o baú no buraco cobrindo-o em sequencia de encantamentos.
Colocou de volta parte da terra deixando o bauzinho semi-oculto e cobriu tudo colocando a tabua de volta no lugar. Ela não o acompanhou imediatamente ao que ele saiu da casa, fez um pequeno 'x' quase ínfimo na tábua que cobria o baú e depois desapareceu dali para voltar ao trabalho.
O terceiro desafio ocorreu alguns meses depois de Riddle esconder o anel na casa dos Gaunt.
Fazia algumas semanas que Tom trabalhava na Borgin & Burkes, quando o chefe, Borgin, pareceu concluir que ele não estava ali para roubar nada e passou a manda-lo na casa de uma negociadora recorrente. Era uma mulher, idosa e gorda Hepzibá Smith usava uma peruca ruiva e vestes grandes e extravagantes de cores fortes.
Era uma mulher dada a juntar velharias e em especial a comprar e vender com grande fluxo para os donos da loja na Travessa do Tranco quase que fazendo tratos. Sempre que o Lorde a visitava era recebido com chá posto à mesa pela elfo Hóquei. Passavam horas conversando, ele a respondendo educadamente e a impressionando com o amplo conhecimento sobre relíquias que possuía.
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Interferência
FanfictionA Morte se considerava uma entidade bastante razoável de forma geral, dava paz a todas as almas que já haviam aprendido o bastante, compreendia que era necessário tempo para que os mortais parassem de ser idiotas ela mantinha a vida funcionando como...