Oi pequeninos eu me atrasei um pouco nesse porque sabe como é, final de ano e tal, meio foda
Espero que gostem
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James se levantou naquela manhã tão alegre que ele nem sabia dizer o porque, havia sonhado com algo bom, mas não saberia nem apontar o que. Desceu as escadas da casa com um grande sorriso no rosto e seu costumeiro ar de quem gosta de fazer bagunça.
Quando chegou ao cômodo e se sentou à mesa a mãe e o pai já estavam sentados e conversando. Tanto Euphemia quanto Fleamont já eram praticamente idosos, mas ambos continuavam a trabalhar no departamento de execução das leis da magia, que estava cada vez mais atarefado com a gradual ascensão de Voldemort.
― Como se precisássemos de outro maluco tão logo. ― Bufou Euphemia mal-humorada.
― Está tudo bem mamãe? ― Perguntou James.
― Ah! Oi meu querido, está sim. Venha sente tomar café você precisa se alimentar direito anda comendo muitas porcarias.
O menino riu e se sentou ao lado dela.
― Tem uma carta para você seu dorminhoco. ― Disse Fleamont. ― Va ver você vai gostar.
Ansioso e curioso James pegou o envelope, reconheceu o brasão na mesma hora, deu um grito e saiu pulando pela casa, deixando na cozinha os pais que às gargalhadas por um momento esqueceram qualquer ameaça que pudesse haver no mundo.
Sirius acordou se sentindo estranho. Estava frio naquele dia, era divertido por alguma razão pensar que ele fizera 6 anos no dia anterior. Não ganhara nada que fosse espetacular, mas ele gostava de fazer aniversário. Havia sido divertido principalmente quando a mãe tropeçara em Monstro e Regulus rira tanto que engasgara e cuspira chá por toda a mesa de jantar.
Ao longo daquele dia nada de especial acontecera, pelo menos até tarde da noite. Ele estava sentado entediado em sua cama desesperado para ter o que fazer. Nem entendera direito o que estava acontecendo, mas quando deu por si os brinquedos se moviam ao seu redor, girando no ar como se mãos invisíveis os carregassem para chamar sua atenção.
Ele começou a gargalhar, com uma alegria que não entendia muito bem. Enquanto ele ria não reparou em uma sensação estranha, uma presença morna. Eros olhava o garoto rir divertido. Era decididamente uma alma divertida aquela.
O homem não conseguia deixar de lembrar-se da última vez que haviam se encontrado. Fazia pouco mais de 200 anos, isso impressionava o Amor, normalmente almas com fins tão trágicos em uma vida tendiam a demorar mais para serem convencidos por sua amiga a voltarem ao mundo mortal.
E o fim daquela alma havia sido especialmente triste, ele e aquele garoto que Eros vira se transformar em lobisomem pela primeira vez a poucos meses. Era um período conturbado, o moreno era príncipe, um chefe de estado, segundo filho da linhagem real. O outro era um soldado, um homem justo, durante uma invasão ele se recusara a atacar uma velha, a senhora era baixa e curvada e parara a comitiva do exército para pedir por trocados.
Quando fora levado a corte por insubordinação o soldado explicara sua história e o príncipe deveria tê-lo condenado, o moreno havia se recusado, alegara no conselho que o ato era menor e indigno de mais do que uma advertência, a recente insurgência dentro do exército infelizmente ainda era muito viva. O soldado fora preso e o príncipe advertido.
O príncipe, muito impressionado pela coragem e senso de justiça do soldado voltara a procura-lo tarde da noite no calabouço do castelo, passaram meses se encontrando, conversando. Eros vira o amor nascer neles lentamente, na calada da noite 20 minutos de cada vez na troca de turno da madrugada.
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Interferência
ФанфикA Morte se considerava uma entidade bastante razoável de forma geral, dava paz a todas as almas que já haviam aprendido o bastante, compreendia que era necessário tempo para que os mortais parassem de ser idiotas ela mantinha a vida funcionando como...