Interferência

Capítulo 5 - Um Novo Lar

Hey amoras desculpa meu atrasinho de uma semana é que ta td insano aqui mas a gente vai indo né.

enfim ta ai espero que vocês curtam.

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O dia primeiro de setembro amanheceu ensolarado e Sirius se levantou tão alegre que não conseguia pensar em nada capaz de incomoda-lo. Desceu as escadas cavernosas do largo para tomar café tão ansioso que pulou os degraus dois a dois. Algo lhe dizia que Walburga estava gritando com ele, mas não se importou com isso nem um pouco, sentou-se a mesa sorrindo e tomou café apressado.

A chefe da casa olhava o filho mais velho profundamente mal-humorada, não era uma mulher muito acolhedora e a animação do menino de certa forma a irritava. Ela olhou para o filho mais novo e fez uma careta beliscando sua perna por sob a mesa ao ver que os olhos dele brilhavam de agitação incontida. Ele não disse nada apenas olhou para ela e depois para o próprio colo.

Não demorou e eles estavam na estação de trem, Sirius olhava a plataforma em uma animação infinita, as pessoas passavam por eles conversando alegres, a fumaça da locomotiva começava a inundar a plataforma e os animais faziam barulho ao redor deles.

Walburga segurou com força o braço do filho mais velho, cravando as unhas na pele.

― Escute aqui. ― Rosnou ela baixo e ele prendeu a respiração olhando para ela assustado. ― Contenha-se, você sabe exatamente o que eu espero de você. Não me decepcione.

Ele não respondeu e entrou no trem sozinho, a varinha ia em seu bolso e ele se esforçava para arrastar o malão sozinho enquanto via a mãe partir rapidamente pela passagem.

Sirius não estava tendo muito sucesso na tarefa, o trem estava quase saindo e ele ainda não conseguira içar o malão para dentro quando apareceram um homem e um garoto que obviamente eram pai e filho, o menino tinha cabelos negros revoltos, olhos castanhos e era um pouco mais baixo que o Black, o homem tinha os mesmos cabelos revoltos mas apesar de escuros não chegavam a ser pretos e olhos azuis, ambos usavam óculos redondos praticamente iguais.

― Precisa de ajuda garoto? ― Perguntou o homem.

Sirius olhou para ele um momento antes de dizer que sim bastante baixo.

O homem ajudou os dois meninos a colocarem as malas em um compartimento quase vazio e o garoto de óculos o acompanhou de volta para fora para se despedir. Na cabine ficaram Sirius e um garoto que ele não conhecia, mas lhe dava uma sensação familiar.

― Oi. ― Disse ele. ― Não tem problema mesmo se eu sentar aqui?

― Não. ― Respondeu o menino.

Sirius achou os olhos dele interessantes. Eram âmbar forte, ele reconhecia pois sua mãe tinha um par de brincos feitos do material, um amarelo alaranjado escuro que lembrava muito a cor dos olhos da coruja que ele carregava consigo chamada Kali. Ele nunca vira no entanto nenhuma outra pessoa com olhos daquela cor.

― Qual o seu nome? ― Perguntou o garoto moreno.

Remus olhou para ele com mais atenção era alto os cabelos eram muito pretos, mas ao mesmo tempo muito brilhantes e os olhos tinham uma cor curiosa, eram cinzentos, cinza azulado, da cor do céu em um dia nublado.

― Remus Lupin. ― Respondeu. ― E você?

― Eu sou Sirius Black.

Logo o trem começou a se mover e o moreno de óculos voltou a cabine.