Capítulo 3 - Lobos e Ouro

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Hey Dears ta aqui o próximo.

Se vcs tem pesadelos fácil e uma imaginação boa eu não aconselho a ler antes de dormir.

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A Morte sentiu a agitação. Ficou preocupada, ela precisava daquele garoto vivo, se aproximou com cautela. Não poia impedir nenhum dos eventos, mas poderia se vingar do causador quando tudo chegasse ao fim. Mais uma alma que havia se deixado consumir pelo medo.

O lobo que ela seguia era imenso, negro, o focinho era curto e o rabo não se movia quando ele andava, se aproximou da casa quase rasteiro ao chão, a pelagem escura sumindo entre as folhas caídas do outono e o negrume do céu noturno.

O menino no quarto havia dormido a pouco, estivera terminando uma lição de casa que deveria ser entregue na manhã seguinte.

Seu sono foi interrompido por um barulho. Ele não soube dizer de onde vinha, mas parecia aos ouvidos da criança um galho quebrando. Virou-se de costas a janela decidido que se tratava de um animal lá fora que sem sombra de dúvida não era importante.

Ouviu outro barulho, pareciam patas no chão, patas grandes e fofas. Ele se atreveu a olhar para a janela. Não havia nada ali, mas uma sensação incomoda preenchia seu peito. O garoto se levantou e andou até a janela entreaberta. Pode ver a forma imensa que se aproximava da casa, não conseguia ver com clareza o que era, mas via a massa escura se mover e viu quando os enormes olhos brilhantes se fixaram em si.

O garoto fechou a janela agora assustado. A sensação de que havia algo errado acontecendo se intensificou muito e ele sentiu medo. Não soube o que fazer, se deveria gritar, chamar os pais, pedir ajuda. Não sabia nem sequer porque estava tão assustado, apesar de não conseguir identificar sabia que era um animal e mesmo que ele fosse grande sabia que não havia porque ele tentar entrar na casa.

Então o garoto sentiu o vidro atrás de si tremer, gritou de susto e se afastou da janela agora olhando fixamente para ela. Se em contraste com as folhas no chão ele não era capaz de identificar, agora era. Sob a luz excepcionalmente brilhante da super lua ele viu o lobo.

Remus respirava raso quando o animal arrebentou a janela. Ouviu um barulho ali perto e sabia que seus pais tinham acordado. Era o maior lobo que ele já vira. Era quase maior do que um urso parto que vira em um zoológico uma vez, os pelos eram negros e opacos, emplastados e de aparência suja. Suas garras eram do tamanho de facas, e tinham um degrade de preto na base a branco na ponta, visivelmente afiadas. Os dentes eram gigantescos e o garoto não conseguiu emitir nenhum som quando eles apareceram como em um sorriso sádico.

O pior eram os olhos, escuros, enormes e com um brilho cruel. O animal se aproximou dele e a criança teve medo, sabia que o lobo não tinha arrebentado sua janela para brincar com ele. Cada pata quase do tamanho de um prato fazia um ruído fofo no piso de madeira e as garras enormes faziam marcas quando arranhavam a superfície.

Quando o bicho estava no meio do quarto ele sentiu um cheiro fortíssimo. Era um cheiro metálico. Misturava-se com o cheiro de sujeira e carne podre mas o que mais incomodava o menino era o cheiro metálico que ele não sabia identificar mas que gelava seu estomago.

― Vai embora. ― Disse o garoto tentando manter a voz firme e alcançando sua mochila de escola. ― Vai.

O menino levantou a mochila pronto para bater no lobo quando este levantou a cabeça imensa e uivou. O som era de matar de medo.

Levou um segundo e Remus sentiu a porta do quarto se forçada atrás de si batendo com força em sua cabeça e o fazendo dar um passo desorientado a frente. O lobo deu um salto e o derrubou no chão, ele bateu a cabeça. Desorientado e brigando para entender o que acontecia ele não viu, mas a Morte viu.

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