Está bem… por essa definitivamente Park Jimin não esperava.
Depois da vergonha de ter caído sobre as pernas de Yoongi, o loiro se deparou com dois problemas: O primeiro era aquele ato vergonhoso de ter sentido sua bunda sobre o mais velho - e desejar mais disso - e o segundo de a senhora de roupas largas e olhar extremamente amigável ter presenciado tudo.
Sim, exatamente mais uma pessoa, ser, monstro seja lá o que for apareceu no ar, bem na frente de Jimin. Mas não era só a mulher que tinha aparecido, junto com ela por entre as ruínas apareceu uma pequena cabana de paredes de madeira e telhado construído com folhas e barro.
— Mas o quê…?
Park Jimin não teve a chance de concluir sua frase, desmaiou bem ali no chão macio coberto por algumas folhas.
Horas mais tarde ou pelo menos o que pareceu ser horas mais tarde, Park Jimin despertou em uma cama bem macia, suas cobertas eram algumas peles de animais e tecidos maltratados, o que enjoou o loiro, estar coberto por todo aquele couro de diversos tipos de bichos. Toda essa crueldade não fazia o estilo de Jimin. Afastando aquilo de seus pensamentos e de seu corpo conseguiu se levantar da cama. Não estava no complexo embaixo da terra que vinha sendo sua casa nos últimos dias. Era uma cabana de pé direito baixo e entulhada de coisas estranhas e de aspecto antigo.
— Você costuma desmaiar fácil?
A vista de Jimin estava se recuperando naquela penumbra mas conseguiu vislumbrar a figura de estatura baixa, logo ao lado da cama. O único motivo de não ter gritado era porque além do tamanho daquele ser a voz era a de uma criança, então não se sentiu ameaçado.
— Anh.. Onde eu estou?
— A pergunta certa é: Onde não estou?
Mais coisas sem sentido, o loiro estava em um ponto de nem se importar mais com essas respostas pois aparentemente tudo o que as pessoas falavam não fazia sentido para si.
— Onde está o… — se deteve lembrando do que acontecera antes de desmaiar como um maricas. Havia caído sentado bem em cima de Yoongi, não só esse fato o incomodava mas também as obscenidades que dançavam em sua mente o provocando.
A figura saiu das sombras e foi em direção a uma vela que se encontrava em uma prateleira, junto a muitas outras coisas empoeiradas.
Sim, era uma criança, de cabelos longos tão escuros quanto a noite, e um rosto que ao mesmo tempo que passava uma expressão inocente mostrava também um certo grau de mistério, segredos.
— Ele está ali fora, se desejar posso chamá-lo — Ela se sentou na beirada da cama, a qual parecia se encaixar em uma saliência na parede, fazendo que o local de repouso parecesse um casulo confortável. — Mas eu gostaria de falar com você a sós.
— Comigo? Eu… Eu nem sei quem sou…
— Exatamente — Ela ergueu a cabeça com desdém. — Você não sabe de onde é, quem é e entre outras coisas… Mas e se você está tentando enganar-nos?
— Enganar…? — Jimin questionou, como poderiam pensar aquilo dele, quando Yoongi o encontrou ele estava com uma sentença de morte, por que ele trairia aqueles que o ajudaram ou como ele poderia fazer isso se nem sequer sabia sobre si?
A garota riu novamente, era possível ver que cada fala que a mesma dava assim como seu jeito de se levantar da cama eram friamente calculados. Park Jimin começou a desconfiar de que aquela jovem não era o que parecia ser.
— Vamos, Yoongi estava preocupado com você.
— O quê?
A garotinha seguiu em direção a porta como se não o tivesse escutado, quando ela cruzou o umbral Jimin não poderia acreditar no que estava vendo, aos poucos as feições da garota assim como sua estatura começaram a mudar e ela foi ficando cada vez mais velha. Tomada por traços da idade, suas mãos com dedos retorcidos indicavam uma artrite instalada naquele local, devido ao inchaço e inflamação das mãos. O loiro assustado, se levantou rapidamente e foi conferir mais de perto.
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O Retorno do Príncipe - Reescrevendo
Fiksi PenggemarArllor é um reino localizado à muitos anos luz do que conhecemos como planeta Terra. Onde existem leis, seres mágicos e muitos problemas envolvendo a corte. Mergulhamos nessa aventura quando o príncipe, Park Jimin, desperta sem se recordar de nada...