CAPÍTULO 13

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Pov Lauren

Nunca pensei que a essa mulher pudesse proporcionar tanto... sei lá qual era o nome desse sentimento, emoção. Só sei que desencadeava sensações maravilhosas. Nunca pensei que outra mulher pudesse enfeitiçar-me assim depois de Alexa, mas isto era mil vezes mais aliciante que o que senti quando estive com Alexa.

E era justamente por isso que essa mulher era perigosa, fatal ao meu controlo e se eu ousasse a reconhecer, afundando as garras em mim. E isso não podia acontecer de jeito nenhum. 

Minha vingança dependia de minha frieza, não do calor abrasador que essa filha da mãe desencadeava em mim cada vez ela mexia seus quadris. Certo que desde do primeiro toque, naquela noite que a conheci, a química de pele contra pele entre nós foi viciante. Mas isto... isto estava tornando-se perturbador e muito preocupante. 

Gemi rouco e arremessei a cabeça no colchão, utilizei sua cintura como âncora ao mundo real, negando a entregar-me completamente a loucura. Uma mísera pequena parte minha, a que nunca por nada desse mundo baixava a guarda devido a inúmeras traições que sofri avisou: Lauren... para com isso. 

O pior de tudo foi que eu queria parar, mas estava faltando forças para tomar controlo da situação e geri-la ao meu favor e prazer como planejado. Não podia deixar ela tomar tanto de mim, mas o que ela estava fazendo... não era só o fato do contato em si, mas a energia, a atmosfera, os sentimentos controversos que sentíamos uma pela outra, fazia tudo mil vezes muito mais gostoso. 

Numa fervente batalha de vontades senti um objeto pontiagudo no meu sexo. Mas que... - Agora é minha vez, bebê. – Sua voz raspou no meu ouvido. A suave melodia sexy de antes esquecida. As verdadeiras intenções de todo seu teatro disponíveis. 

Foi aí que meu mundo aliciante evaporou e meu cérebro sempre na mira acessou a situação em milésimos. 

Puta merda! 

Camila tinha uma faca bem no meio das minhas pernas como se fosse uma assassina pro e a burra aqui caído na emboscada como marinheira de primeira viagem. O ódio, ressentimento, raiva que tomaram conta em mim, por mim, não ela, porque eu permiti estar nessa situação quase fizeram-me quebrar meu legendário controlo. 

Mas mesmo assim mantive a calma, ou frieza como sempre, mesmo que por dentro estivesse a borbulhar gargalhei secamente, o que fez a princesa que dê repente decidiu bancar a mulher fatal olhar-me como se fosse louco. 

1 Minuto de surpresa

1 Minuto de descuido

1 Minuto de... 

- Acha engraçado ter uma faca afiada em suas bolas? 

- Nem por isso, mas acho engraçado sua tentativa de bancar a mulher fatal. Agora diga, o que pretende ganhar com isso? 

Seu rosto fechou - se valorizas sua intimidade eu aconselho-te a calar. 

Arquei uma sobrancelha desafiadora. - aê, porquê? 

Vi como seus olhos faiscaram e a faca chegou mais perto do meu brinquedo. Ei, ei, ei. Calminha aí. Talvez eu estivesse atiçando a fera demais. 

- Vejo que não deseja ter filhos. – E a faca chegou mais perto ainda. 

Agora chega! Uma coisa era rir a tentativa fútil da princesinha de tentar bancar a cruel mercenária, outra coisa era ela ameaçar de verdade. Comportei-me direitinha, engolindo as ameaças que essa princesinha mimada com aspiração a mulher fatal impôs, mas agora ela estava exagerando. 

- Acho melhor você parar com isso, antes que alguém machuque-se. – Disse séria. 

Estava farta do nosso papo nesta posição. Não foi assim que planejei passar minha noite, aliás, longe disso e estava na hora de mostrar a essa muchacha que eu não era como as palhaças que ela estava habituada a enfeitiçar com seu sorriso e corpo sinuoso. 

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