CAPÍTULO 15

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Pov Lauren

Por uma semana fiquei separada da ninfetinha sedutora de quinta que achou-se no direito de proporcionar-me um show de horrores. Só de lembrar daquela pobre noite dava-me náuseas. Como pude deixar a situação chegar a tal ponto? 

Agarrar ela a força? 

Provoca-la daquele jeito a ultimar minha mísera vida? 

O que deu em você Lauren! Perdeu o juízo finamente?! 

Com rosto fechado tratei de ficar toda semana fora da ilha que mantinha a pequena mulher fora do mundo, tratando dos meus assuntos e negócios. Não era porque decide dar uma mancada do tamanho do mundo que as coisas paravam porque Lauren Jauregui estava indisposta, uh, doce ilusão. 

Ao contrário, movimentavam-se mais. No meu mundo nada parava. E cá estava eu lindado com essas movimentações. Se tudo desse certo hoje, as coisas iriam começar a sorrir. 

A parte dois da minha vingança estaria começando... 

Vingança... dei um longo suspiro cansada. Vingança era um prato que se comia frio, mas então porque que estava sendo tão difícil. A resposta era única: Camila. 

Aquela ninfeta deu um jeito de entrar no meu sistema, e eu seria tola e estúpida de não reconhecer este fato. Para melhores defesas você tinha que reconhecer o problema antes e o problema era Camila. 

Aquela noite, quando forcei ela, estava fora de mim, mas em mil anos eu iria avante com aquilo, só queria dar um baita susto nela e ensiná-la a não se meter a besta comigo nunca mais. Mas as coisas saíram do controle. 

Quando ela pegou aquela faca brilhante, laminada a luz da lua e eu vi o sucesso da sua luta naquela corrente de sangue que escorregou no meu pescoço, vi toda minha vida passar por mim. E não era nada especial. Vazia, fria e sem sentido. 

Então porque não deixá-la ultimar o serviço, dar-me um tão merecido descanso a minha alma condenada? 

Fechei os olhos sentindo o pesar dos meus sentimentos controversos daquela noite. Passei a mão pelo meus cabelos e arremansei a cabeça na minha espaçosa cadeira preta, feita para uma rainha. Fria, sombria, e impessoal como eu. 

Toc, toc. 

A batida na porta tirou da minha autopiedade e aprumei, esquecendo minha autopiedade e ativando meus modus perante da grande chefe da mafia, filha do velho homem. 

- Entre - comandei. 

Quando Dinah entrou pela porta, preenchendo o espaço com sua figura grande e robusta encarei-o a espera do porquê do seu interrompimento. 

- Chefe, a missão foi um sucesso. 

Não... nem tudo estava perdido. Um sorriso involuntário desenhou meus lábios. As coisas estavam voltando a andar. 

- Onde está ele? - Fui direto ao ponto. 

- Ao caminho da ilha, como o chefe mandou. 

- Excelente Dinah. Agora deixei-me sozinha que preciso fazer alguns telefonemas. 

Dinah curvou os lábios, dentro de que telefonemas eu precisava fazer e saiu com um aceno, fechando a porta graciosamente. Por isso e outras que eu gostava de Dinah, não fazia perguntas desnecessárias e uma mulher pronta para tudo. Minha guarda-costas pessoal. 

Estiquei na cadeia não a sentindo assim tão fria e solitária mais. Agora eu sentia o poder que ela emanava misturando com meu próprio fazendo sinos tocarem em mim, dando parabéns pelo serviço bem feito. 

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