CAPÍTULO 25

6.7K 444 34
                                    

Obrigadaaaa pelos 10K de leitura, amo vocês.
Se preparem porque hj tem tiro kkk.
Boa leitura.

Pov Lauren

Era a terceira visita que fazia ao meu anjinho e posso dizer que as coisas estavam muito melhor, Clara era a melhor coisa que aconteceu comigo nestes últimos tempos, poderia desprezar a maldita Alexa, mas não mais odiá-la como antes, porque ela era mãe da minha filha, gostando ou não, ela gerou, cuidou e cuidava do meu tesouro, e por mais que quisesse encontrar uma falha em relação a sua educação a Clara, não havia, pois Alexa era uma ótima mãe, contra todas probabilidades.

Clara era um anjo, tão adorável e doce, uma criança feliz, nem parecia filha de Alexa e convenhamos eu, porque ambos éramos criaturas malévolas, pertencentes a escuridão e isso fascinava-me pelo fato de termos originando algo tão puro, lindo, solar, só Deus sabe como, por isso apelidei-a de meu anjinho, porque era isso que Clara era, meu doce anjinho, a única luz restante na minha vida...

De princípio foi complicado meu entendimento com Alexa, pois eu queria tirar minha filha daquela maldita a todo custo, todavia depois de absorvê-la de longe com ela, não tive coragem de tirar Clara do seu porto seguro, por isso entrei em acordo com a bandida e juntos bolámos uma história para justificar minha ausência.

A história era simples mais convincente o suficiente para o cérebro de 5 anos dela entender, Alexa conversou com ela dizendo que o suposto "pai" dela, que a coitadinha acreditava estar morto ― maldita! ― do acidente de avião que inventou onde morri, milagrosamente sobreviveu. E não entrei em contato com ela pois perdi a memória, amnésia foi a desculpa perfeita, e só fui encontrado com minha família, que não conhecia Alexa, por conta dos documentos, e só agora, por conta de um conhecido em comum, o desgraçado que meu anjinho insistia em chamar de tio com tanto óbvio carinho, foi que nos encontrámos.

Sem muitos detalhes e ao ponto.

Demorou para quebrar o gelo entre nós, especialmente no primeiro encontro, mais como magia, sangue falou mais alto e a coisa fluiu naturalmente, nunca em minha vida pensei que um dia seria abençoada com a maternidade, tinha horror da ideia de ser mãe, pois o senhor Jauregui fez questão de traumatizar-me bem nessa área ao ponto de eu não querer ter filhos, contudo cá estava eu rendida de amores por minha filha, o maior presente que me poderiam dar.

Mesmo contente por minha relação com Clara ser uma maravilha, não estava feliz... na verdade estava dormente, nada mais importava ou animava como Ty, quando eu era Lauren Jauregui , uma mulher temida e respeitada.

Nada.
Nada restou daquela mulher, as mudanças foram tão singelas que eu nem vi acontecerem bem nos meus olhos, mas eu mudei, agora via isso com toda certeza, pois a mulher que eu antes fui nunca poderia ter sossegado enquanto não tivesse Clara do meu lado sem se importar com seus sentimentos e com certeza mataria Alexa de bónus, mas depois, depois dela... da Camila , tudo mudou.

Fazia precisamente dois meses que não a via, desde daquele infortuno dia onde entedi que não poderia ter tudo que queria e realmente consegui entender o porquê de muitos impérios e guerras terem começado por conta do amor de uma única mulher, o porquê diziam que amor dói, o porquê dos poetas clamarem tanto o amor, e os pintores ficarem maravilhados com as curvas sinuosas do corpo feminino, e finalmente percebi o que era amar de verdade, do poder que o amor verdadeiro, sem egoísmo e obsessão, tem ao ponto de ficares miserável para o bem da pessoa amada, pois quando se ama, liberta-se...

A Grande Mafiosa Onde histórias criam vida. Descubra agora