CAPÍTULO 23

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Oiii gente, hj conseguir trazer o capítulo mais cedo.
Boa leitura.

Pov Lauren

- Chefe, eles chegaram. – Dinah avisou na porta do escritório, depois de ter batido.

Suspirei cansada dessa vida maldita, passei a mão pelo rosto tentando focar-me no porquê mesmo que estava fazendo isso, mas as recordações, juramentos, sofrimento e mágoas passadas surgiram como uma onda venéfica de ódio que deram-me combustão de levantar da soberba poltrona e abraçar meu ideias, meu momento de fraqueza esquecido.

Esse seria meu último ato. Meu último encargo.

Tinha que fazer isso para poder ter paz e focar-me em outros aspetos da vida.

E convenhamos que eu necessitava de paz. Já não aguentava mais isso. Era demais para eu carregar sozinho todo peso da dinastia Jauregui! Ao menos com isso fora da minha vida, o peso da cruz diminuiria bastante, e como era o Atlas da família, para sempre condenando a carregar essa sina que chamava de família, que fosse numa dose mais leve.

- Vamos Dinah. – Disse decidida, Dinah acenou e acompanhou-me ao auge da minha vingança.

Quando cheguei no cave que usava para acertar as contas com infiéis subordinados e insubordinados entre outras pedras no meu sapato parei num minuto de total assombro só de ver todos seres que eu mais desprezo nessa vida reunidos numa única sala.

Quanto esperei, ansie, desejei por isso...

Mas...

Nem vem Lauren, sem mas!

Mas...

Não foi isso que sempre sonhou?

Sim, mas...

Não foi essa gente que mais fez-te sofrer?

Sim, mas...  Larga de ser burra, que esse vazio será preenchido com o sangue dos seus inimigos. Só aí terás paz!

Com ódio renovado bloquei tudo que pudesse atrapalhar meu momento de glória, especialmente minha princesa... nem ouse pensar naquela bruxa!

A voz demoníaca dominadora na minha cabeça ganhou a luta, mesmo com minhas entranhas sensíveis gritando para eu parar com aquela loucura. Mas agora era tarde demais.

Entrei pelo cave fracamente iluminado batendo palmas, abraçando toda minha glória plena, não era por acaso que vesti branco dos pés à cabeça, queria limpar-me desse passado macabro, pagar minha dívidas e soltar meus demónios para que nunca mais eles me atormentassem.

De hoje em diante seria uma mulher livre. Limpa. Pura!

- Sejam bem-vindos a minha humilde residência. Lauren ao seu dispor. – Apresentei-me ao bando de urubus com meu sorriso horripilante costumeiro, que utilizava para gente dessa prole podre.

- Lauren? – A voz de Alexa retumbou pelos meus ouvidos descrente, saindo da proteção do seu macho. Sorri sentindo já o sabor da vitória, se ela soubesse quais eram as verdadeiras intenções do seu macho, com certeza não estaria colada nele assim.

- Alex, minha querida. - Sorri friamente. Chamei-a pelo apelido carinhoso que utilizava nos tempos. - Glorioso te ver aqui, nessa minha pequena festa privada.

  - Mas... - a puta da Alexa quase teve um ataque do coração ao deparar com o fantasma que ela jurou estar enterrando a 7 infernos na terra. Pois notícia da última hora querida: vaso ruim não quebra! - Mas... estava morta. Eu a vi, morta... como?

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