Eu me entrego a longas estadias
Permanecendo inerte na leitura do teu ser
E tua essência fugidia, nada quer me dizer
E intimado a conquistar o teu amor passo os dias.E a poesia da tua alma que me verte
me inspira,
Tua presença que minha esperança suspira
Minha mão transpira em verso como um tiro que adverte,A dor perfura o peito
E eu me expio no meu leito
De morrer a cada vez que tu me olha desse jeito,
Como um pássaro que voa e mostra a beleza,
e o encanto,
Quero ganhar teu coração selvagem
Quando me ganham os prantos
Vão me lendo os desencantos
Como palavras que estão de passagem,
Tudo vai se arrastando
E pelo tempo
vão ecoando
histórias de felicidade,
Rasgo o peito,
a bomba,
vísceras,
estômago,
tripas,
e nada há de mim,
Que tudo parte, quer partir,
Há somente um buraco infindo reluzindo
o meu amor por ti.
