INFINITY (Vkook/Taekook)

Capítulo 3: jantar - parte 1

POV: narrador

Uma semana se passou desde que Taehyung perdeu o que ele esteve esperando por toda a sua vida: seu companheiro. Durante a semana inteira, ele apenas acordava, comia e voltava a dormir. Mal falava com alguém e não sorrindo todas as vezes. Todos estavam preocupados com para onde o Taehyung borbulhante e energético tinha ido parar.

Doía neles ver a aparência desgastada dele, mas eles falharam nas tentativas que investiram para saber o que estava incomodando Taehyung. Jimin, por outro lado, estava perdendo sua paciência. Taehyung o ignorava completamente e ele queria saber o que estava incomodando seu melhor amigo. Agora, ele estava em frente ao quarto de Taehyung para acabar com isso.

Respirando fundo, ele finalmente bate na porta, coisa que ele nunca tinha feito. Para ser honesto, Jimin estava um pouco assustado. E se ele não falar comigo nunca mais? E se ele encontrou outro amigo? E se eu não for mais seu melhor amigo?  Pensamentos sem sentido corriam dentro de sua mente. Empurrando-os para longe, ele bateu de novo, mas não obteve resposta.

— Tae, é o Jimin! — Ele disse suavemente, desesperado por uma resposta. Não havia outra saída hoje. Ele quer e vai  falar com o seu Tae. — Eu-eu sei que você está com raiva de mim e você deveria estar, mas, por favor, se você está se afastando de tudo e todos por minha causa, por favor, apenas- —

— Entre. — Uma voz suave veio de dentro do quarto. Jimin, hesitante, abriu a porta e entrou, fechando-a atrás dele, olhos agora conectados com os doloridos de Taehyung. Antes que Jimin pudesse pensar alguma coisa, Taehyung correu em sua direção, jogando-se no abraço do outro, o que fez Jimin tropeçar para trás e bater contra a porta pela força que Taehyung colocou sobre ele.

Taehyung reforçou seu aperto ao redor do pescoço de Jimin e Jimin envolveu os braços ao redor da cintura de Taehyung. Ele ficou chocado com o gesto súbito, porque não esperava que Taehyung agiria assim. Soluços baixos foram ouvidos enquanto Taehyung enterrava o rosto no pescoço de Jimin, seu choro se intensificando. Jimin levou a mão para trás da cabeça dele e começou a acariciar seus fios de maneira suave. Depois de quase dez minutos, Taehyung se acalmou e deixou que Jimin o soltasse, enxugando as lágrimas e abaixando a cabeça.

— Eu-eu sinto muito, eu só queria... eu não sei! Eu só queria colocar para fora. — Taehyung fungou hesitante e olhou para cima, Jimin estava sorrindo carinhosamente para ele.

— Não se desculpe, Tae. Você não precisa se desculpar por nada. — Jimin disse, enxugando as lágrimas de Taehyung com o polegar. — Eu vim aqui para falar com você. Se-se você... se nós podemos conversar. Por favor! — Jimin pediu. Taehyung assentiu e ambos se dirigiram para sentar na cama.

— Eu juro, Taehyung. Eu não suporto ver você com raiva de mim. Você não tem ideia de como essas duas semanas foram miseráveis ​​para mim. Eu estava realmente com raiva naquela noite, porque eu não queria perder você. Se alguma coisa acontecesse com você, eu enlouqueceria. No outro dia, quando eu perdi a cabeça e disse aquelas merdas para você, eu não queria dizer nada daquilo. Eu juro por Deus.

Taehyung respirou fundo e o encarou.

— Só o pensamento de ver você se machucando um pouquinho, me deixa louco. Você é a única pessoa neste inferno de mundo que está sempre lá para mim, que me faz feliz pelas pequenas coisas adoráveis ​​que você faz. Você está sempre lá quando estou com problemas, você me conforta. Eu só quero também estar lá para você, para protegê-lo, mas eu acho que levei isso muito a sério, tão a sério que eu não percebi que estava te machucando. Quando você chegou em casa tarde naquela noite, eu juro que pude ver a dor em seus olhos e, acredite, eu estava muito preocupado. Eu queria te perguntar sobre o que estava incomodando você, o que havia de errado, mas... mas você me ignorou e, honestamente, eu me senti um cretino. Eu quis desaparecer por te machucado você. — Jimin confessou. — Por favor, Tae, me perdoe. Perdoe-me por fazer você chorar, por fazer você fugir, por gritar com você, por te chamar de patético, porque, sinceramente, você não está nem perto do que essa palavra significa. Você é perfeito, tão bonito, maravilhoso, lindo e s- —