Sem sal?

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Edu narrando

Me encontro deitado na cama descansando.
Tarde de sábado e nada para fazer,já sei vou ligar pra Paolla.

Tá chamando...

Esse tutu me dá nos nervos.

Ninguém atende.
Quer saber vou lá.
Pego o busão.

Ah e o meu pai,já voltou pra casa,caso vocês queiram saber.
Cheguei,toco a campainha,mas não é a Paolla que abre.

Pedro: Quem é você?
- Me chamo Eduardo,mas pode me chamar Edu.

Estendo a minha mão e ele cruza os braços,cara mal encarado. Recolho a minha mão.

-  A Paolla está?
Paolla: Quem é, Pedro? Ah oi Edu.

Ela me abraça.

Pedro: Epa! Que Grude é esse?

Solto ela.

- Vim saber se você quer ir no parque comigo?
Paolla: Ah claro só vou pegar minha bolsa!
Pedro: Okay eu tô invisível agora,quem disse que tu vai Paolla?
- Ah desculpe, Pedro você deixa a Paolla ir comigo no parque? É apenas um passeio prometo.
Paolla: Deixa Pêhzinho,por favor!
Pedro: Tá bom,mas juízo!

Ele sai e ela também.
Depois de um tempinho ela volta.

Paolla: Vamos?
- Sim!

Fomos andando,afinal o parque é pertinho.

Paolla: Então,teu pai melhorou?
- É,por hora sim.
Paolla: Como assim? Oque ele tem?
- Câncer...
Paolla: Nossa que barra,e sua mãe?
- Ela foi embora quando eu nasci.
Nem lembro dela.
Paolla: Nossa!
- Mas e você? Seus pais? Nunca vi eles!
Paolla: Morreram,quando eu tinha onze anos...

Chegamos no parque e sentamos em um banco.

Ela balança os ombros.

Paolla: E não fala meus pêsames é o que eu mas escuto quando conheço alguém!
- Eu não ia falar isso!

Ela sorri,peço um algodão doce e conversamos sobre coisas aleatórias.

Olhamos pro pôr do sol.

Paolla: Que lindo!
- É...

Só não é mais bonito que ela.

Olho pra ela.

- Muito linda...

Seguro o queixo dela e a beijo.
Tão doce...
Paro o beijo.

Paolla: que foi?
- Nada,acho que seu irmão me mata se a gente não voltar agora.
Paolla:Então vamos.

(...)

Deixei a Paolla em casa,e voltei pra casa,me deitei no sofá,e olhei pro teto.

Arthur: Oi filho!
- Pai o que você tá fazendo! Era pro senhor estar descansando.
Arthur: Eu já descansei demais.
- O senhor tomou os remédios?
Arthur: Acabaram.
- Como assim? Espera acho que eu ainda tenho um dinheiro aqui vou na farmácia!

Saio correndo.

Que droga...

- Moça a senhora tem esses remédios?
Farmacêutica: Tem sim,esse é o valor.

Ela me mostra o valor,são muitos zeros pra mim,arregalo os olhos.

- Nossa! Oque dá pra comprar com isso?

Imperfeitos no amorOnde histórias criam vida. Descubra agora