My Cute Boy

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Narradora

Mark se arrumou para o seu encontro, por mais que negasse, já tinha um certo carinho por Jackson.

Desceu as escadas do seu prédio e ficou esperando a chegada do outro que não demorou muito.

JC: Wow, meu futuro marido está lindo! Isso tudo é pra mim? - Perguntou com um sorriso nos lábios.

MK: Olha, depende. Se você fizer deste meu dia de domingo um dia bom, posso dizer que sim. Mas se torná-lo uma decepção, com certeza eu só quis me arrumar por amor próprio mesmo.

JC: Então não se preocupe, vou fazer de tudo para que hoje seja um dos melhores dias da sua vida. - Disse pegando na mão de Mark e o arrastando para algum lugar.

MK: Sabe, fico feliz que esteja se empenhando por mim mas para onde nós vamos?

JC: Como já te disse, é surpresa.

Quebra de Tempo

Eles andaram por um tempo de mãos dadas em um silêncio confortante até chegarem em um certo ponto em que Jackson cessou os passos.

JC: Mark, você confia em mim? - Perguntou segurando as mãos do outro e olhando em seus olhos.

MK: Acho...que sim. Por que?

JC: Como eu disse, nosso destino é uma surpresa, por isso preciso que confie em mim pois vou vendá-lo.

MK: E como vou saber que você não vai me sequestrar?

JC: Por isso que eu quero que confie em mim, meu futuro marido. - Disse vendo Mark suspirar e sorrir sem mostrar os dentes.

MK: Está bem, vou confiar você.

Jackson sorriu e pegou uma venda do bolso do seu blazer, era uma tarde de outono então estava meio frio aquela tarde de domingo.

Virou o outro de costas pra si e colocou a venda em seus olhos, conferiu pra ver se estava bem vendado e pegou em sua mão o guiando. Mark se segurava em seu braço com medo de tropeçar e cair.

MK: Jack, se eu cair eu te mato. - Jackson sorriu com o apelido que o outro lhe deu.

JC: Não se preocupe, você está a salvo comigo.

E continuou guiando o outro até o destino surpresa.

...

Ao chegarem no local, Jackson colocou Mark a sua frente virado para a paisagem, desamarrou a venda a tirando do rosto de Mark que olhou tudo maravilhado, eles estavam debaixo de uma pequena cabana que imitava aqueles templos da Coréia, no mesmo tinha uma mesa com várias comidas típicas e algumas outras que não eram  tanto e tinham a linda vista do parque em tons de amarelo, vermelho, laranja e marrom.

MK: Esse lugar é lindo, Jack. - Falou olhando em volta. - Confesso que você está crescendo no meu conceito.

JC: E vou fazer de tudo para continuar crescendo. Mas agora vamos nos sentar, comer essa comida deliciosa e nos conhecer melhor. - Ambos se sentaram e começaram a comer e conversar. - Então, me conte sua história. - Pediu servindo suco nos copos.

MK: Que parte você quer saber primeiro? - Perguntou dando uma mordida no sanduíche.

JC: Que tal me contar o que te levou a ser babá?

MK: Bem...- Ficou numa pose pensativa por alguns segundos. - Tudo começou quando eu percebi que queria trabalhar com algo em que eu pudesse ajudar as pessoas, logo fiz uma lista de profissões em que eu pudesse fazer isso e comecei a analisá-las. Para bombeiro nunca tive disposição física, digo o mesmo para policial. Nunca tive muita paciência para ensinar coisas como um professor. Pensei muito em ser médico, mas não saberia lidar com as mortes dos pacientes. Resolvi então ser cuidador de idosos. Fiz o curso e fui trabalhar com isso. Logo no meu primeiro emprego, cuidei de um senhor muito simpático, nós conversávamos muito, ele até aceitou o fato de eu ser gay. - Disse tudo com um brilho nos olhos e sorriso no rosto, Jackson olhava o mesmo maravilhado como se fosse um grande admirador de arte olhando uma obra de Van Gogh, mas logo percebeu o sorriso da obra de arte a sua frente se desfazer. - Mas aí um dia eu cheguei para trabalhar e vi a família toda reunida na casa dele, todos com cara de choro e foi aí que meu mundo caiu, fugi tanto da dor de perder alguém e não adiantou de nada, me apeguei muito àquele senhor e ele morreu. Por isso resolvi trabalhar como babá, não sei se estou a salvo de perder alguém mas quero acreditar que sim.

JC: Você realmente é um sonho. - Disse suspirando vendo o outro soltar um risinho fraco.

MK: Mas e você? - Disse se apoiando na mesa.

JC: Eu o que?

MK: Você também tem uma história, me conte.

JC: Eu não sou tão interessante quanto você.

MK: Ah, vai me conta, é injusto eu te contar tudo isso e você não me contar nada. - Disse manhoso apoiando sua mão no braço do outro.

JC: Está bem, vou contar.

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Vai ter a segunda parte porque senão ficaria muito grande.

Desculpem estar demorando para atualizar, estou com um bloqueio de ideias.

Espero que estejam gostando!!!

Beijos e até a próxima 😘😘😘