O treino tinha ido super bem, as coreografias estavam perfeitas e eu estava contente.
Toni me esperava na arquibancada e enquanto tentávamos ela estava tirando algumas fotos, escondida, mas eu havia percebido.
Fomos para o apartamento e depois de um banho e devidamente alimentadas, nos deitamos e ela estava vendo um filme pelo qual não me interessei nem um pouco.
-Toni. -Ela não me olha, então resolvi atrapalhar. -Tonizinha, me dá atenção. -Faço um bico e nem assim ela me olha.
-Pode falar, estou escutando. -Como assim? Ah, mas ela me paga.
Fui até a TV e puxei o cabo da energia. Não teria problema pois o filme que ela estava vendo era em um canal fechado e aposto que tinha na Netflix.
-Ei, eu estava vendo. -Ela se senta na cama e me olha de forma injuriada.
-Não está mais. -Volto a me sentar na cama, de frente para ela. -Eu quero ajuda sua.
-Com o que? Ela se deita e me chama para deitar junto a ela.
-Nós estamos demais dentro desse apartamento. Eu quero sair, comprar algumas coisas para o natal. -Digo e mexo em uma pontas de seus cabelos.
-Podemos ir fazer as compras se quiser. -Ela diz me olhando.
-Eba, vamos nos arrumar então. -Me levanto e logo olho para ela. -Tem como pedir o carro do Sweet Pea? Ele seria melhor para poder trazer a árvore, não quero arranhar a tinta do meu carro.
Ela da uma risada e vejo que pega o celular e disca algum número. Logo veja que é o garoto alto. Deixo que converse em paz e vou me arrumar e pegar uma roupa confortável e quente para ela.
A neve do lado de fora estava aumentando e eu não queria que ela ficasse resfriada.
Levo a roupa até a cama e ela me agradece e diz que ele aceitou. Logo passaria para irmos juntos, pois iria comprar alguns presentes para as crianças do lado sul.
Eu havia amado essa idéia e claro que iria ajudar. E o dinheiro era óbvio que era do meu pai.
Quem mandou ele não cortar meu cartão de crédito e débito? E minha mãe havia esquecido de tirá-lo de mim. Então eu continuaria usando.
Depois de algumas horas
Já havia escurecido.
Sweet Pea foi de grande ajuda para subir com a árvore que eu havia comprado. E com algumas sacolas também.
-Deixou todo o trabalho para mim. -Ele diz depois de ter subido as últimas sacolas que eram minhas.
-Não reclame, garoto. Eu fui de grande ajuda também. -Toni diz logo atrás dele enquanto carregava uma sacola.
-Sweet. Eu me lembrei de algo em que vou precisar do seu carro. -Digo e ambos me olham desconfiados.
-E para que precisa, ruivinha? -Ele senta no sofá e me olha.
-Ainda falta muitas coisas minhas, que continuam na mansão. Quero sua ajuda para poder ir lá buscar. -Digo e me sento ao seu lado e Toni logo se senta no meio de nós dois.
-Eu não piso na mansão Blossom com a cobra da sua mãe de jeito nenhum. -Ele diz e recebe uma cotovelada de Toni. -Ai. Olha me dwcailpe falar assim.
-Que nada, ela é mesmo uma cobra. -Digo e olho para ele. -E tem mãos, ela não vai estar lá amanhã. Tem um jantar com meu pai e vai ficar algumas horas fora. O que deve ser suficiente para pegar tudo que preciso.
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Sem te perder.
FanfictionUma garota ruiva e rica. Tinha toda a escola sobre sua mão pálida e macia. Outra pobre e de cabelos cor de rosa. Que apenas queria cuidar de sua mãe e ser esquecida pelos demais alunos ricos do lado norte. O destino gosta de brincar com corações e...