Eu te amo

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Cheryl me puxava pela gola da jaqueta enquanto tentava subir as escadas e me beijar ao mesmo tempo. Não iríamos conseguir. 

Me separei de seu corpo e segurando em sua mão, subi as escadas. Ela, como resposta, atacou meus lábios assim que chegamos ao escritório. 

Andamos a cegas em direção ao quarto. Esbarrávamos nas paredes enquanto ela tentava, desesperadamente, arrancar minha jaqueta. Depois de alguns segundos, finalmente conseguiu.

-Você é louca. -Digo ao me separar de seus lábios para poder respirar, colocando minhas mãos em sua cintura e ela segurou em meus braços. -Eu te amo.

-Eu te amo. -Ela diz depois de alguns segundos que foram o suficiente para eu ver seu sorriso. 

Minha mão esquerda sobe até o zíper frontal de sua blusa e o abre lentamente. Ela me empurra para a cama e se senta sobre minhas pernas. Termino de abrir sua blusa e retiro lentamente, vendo um sutiã de renda vermelho vinho, delicado, que cobria seus seios. 

-Você é linda. -Passo minhas mãos por seus ombros e desço pelos braços até chegar em sua cintura e com os polegares traço círculos imaginários em sua barriga. Ela sorri largamente, nem parecendo que estava chorando a minutos atrás, puxa minha blusa para cima, retirando ela de meu corpo.

Eu usava um sutiã de renda preta que ela nem se deu ao trabalho de ver, apenas levou as mãos até o feche e o abriu logo jogando a peça de roupa para algum canto do quarto que eu não quis saber. 

Voltou a atacar meus lábios com volúpia. Ela estava querendo aquilo tanto quanto eu, e com toda certeza eu daria a melhor noite para ela.

Inverti nossas posições e enquanto ela se ajeitava no meio da cama aproveitei para retirar minhas botas e meias. Subi na cama e engatinhei até conseguir sentar em suas pernas. Segurei em cada lado de seu rosto e olhei em seus olhos que transbordavam luxúria. 

-Eu te amo tanto. -Tornei a falar e acabei com o espeço que tinha entre nossas bocas. Minhas mãos desceram para suas costas e abriram o feche de seu sutiã. Empurrei ela pelos ombros lentamente até que se deitasse e ainda a beijando, só que dessa vez descendo em direção ao seu queixo, pescoço, clavícula e a pele entre seus seios, logo em seguida. 

Ela suspirava a cada vez que eu beijava um pedaço de sua pele nua. 

Olhei em seus olhos como um pedido mudo, que ela concedeu, e envolvi seu mamilo esquerdo em meus lábios enquanto segurava e massageava o seu direito. Alternei os movimentos depois de alguns minutos. Ela estava com seus dedos mergulhados em minhas mechas e hora ou outra puxava, o que me causava uma sensação gostosa.

-Para de enrolar, T-T. -Escuto ela falar e sorrio.

Apenas obedeço e desço meus beijos por sua barriga, sugava alguns locais durante o percurso e deixava pequenas marcas avermelhadas que ficariam arroxeadas no dia seguinte, e tinha certeza de que ela reclamaria, mas deixei para me preocupar com isso depois.

Perto do cós da calça que ela usava, deixei que minhas mãos passassem de leve, arrepiando a pele alva sobre mim. Ainda com beijos por seu abdome, eu comecei a desabotoar o botão da calça que estava em meu caminho. O zíper foi descido com sucesso e seu barulho me causou um arrepio. 

Desço a calça, devagar. Meus dedos, gelados, passavam raspando lentamente por sua pele, que estava quente. A chuva podia ser ouvida do lado de fora da janela, mas nenhuma de nós duas se importava com isso. 

Ela me queria e eu a queria.

Ela elevou o quadril para que eu pudesse puxar a calça e logo que terminei de me livrar da peça desnecessária, admirei a pequena peça que ainda restava em seu corpo. Era fina, delicada, de mesmo tom que era o sutiã. 

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