Piquenique

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Depois de comprarmos tudo que era preciso, inclusive a cesta e a toalha xadrez vermelha e branca, fomos em direção ao Pop's para poder pegar mais algumas coisas. 

Cheryl estava feliz e eu também, passaria o dia com ela como não ficar? 

Levou em média duas horas para podermos resolver tudo e depois de ficarmos uns dez minutos dentro do carro tentando decidir onde faríamos o nosso pequeno piquenique, resolvemos que o rio Sweetwater seria a melhor opção. Ele era calmo e tinha bastante lugar para podermos ficar o resto do dia. 

Ao chegarmos lá, percebemos que foi a melhor escolha mesmo, descemos e levamos tudo que era preciso, e eu tive de levar a maior parte das coisas, o que foi injusto e rendeu boas risadas vindas de Cheryl a cada vez que eu tropeçava.

-Se você me ajudasse eu não iria ficar tropeçando por aí sem enxergar. -Comento e ela vem ao meu encontro para pegar a cesta que estava leve. Sorrio agradecendo e chegamos ao local que ela tinha escolhido. 

Ao longe, enquanto arrumávamos a toalha no chão e as coisas por cima, podíamos ouvir um grupo barulhento de pessoas. Elas estavam se divertindo enquanto pulavam no rio e faziam suas refeições ao ar livre.

-O dia está mesmo lindo, e te ter aqui comigo é melhor ainda. -Ela comenta ao se sentar sobre a toalha no chão e eu me sento ao seu lado com a cabeça em suas pernas. 

-Eu poderia ficar aqui eternamente, contando que você ficasse comigo eu não precisaria de mais nada. -Comento e fecho os olhos ao sentir seus dedos em meio as mechas de meu cabelo. 

-Nem de comida? -Ela comenta risonha. -Isso que é amor.

-Se você estiver ao meu lado eu não quero. Fico alimentada só por te ver. -Ela ri da minha fala e sela seus lábios contra os meus. 

Ficamos conversando sobre várias coisas aleatórias, entre risadas, beijos e até juras de amor. O que é cliché e brega, mas ao ver de Cheryl é bem romântico. Já havíamos comido e agora só observávamos o céu e o sol que começava a se por. 

Cheryl havia pego uma barra de chocolate, e quando iria abrir uma bola de futebol americano foi arremessada e atingiu seu braço com tudo, fazendo o chocolate cair em minha cabeça. Risadas foram ouvidas e eu me levantei querendo saber quem foi o responsável. 

-Tudo bem? -Pergunto me sentando ao lado dela e fazendo carinho em seu braço atingido. Ele já estava começando a ficar vermelho.

-Sim, apenas quero saber quem foi que me atingiu! -Ela comenta e escutamos barulhos de folhas sendo pisadas e logo o embuste, digo Reggie aparece. E para completar ele estava acompanhado de seu bando e Nick estava ali no meio também.

-Olha quem nós encontramos aqui. -Nick comenta com a voz alterada. Só aparecem para estragar. 

-Vai embora, St. Clair. -Digo me levantando. 

-Você não manda em mim, sua anã de jardim. -Ele comenta rindo jundo dos outros garotos. Eu iria bater nele e em quer que se metesse no meio. 

-Apenas vai embora, não queremos estar perto de você. Ou de qualquer outro garoto do time. -Cheryl diz e segura em minha mão.

-Claro que não. Só querem estar uma com a outra agora. -Reggie começa a dizer mas tem de parar pois perde o equilíbrio. Ele estava bem bêbado. -Sabe, você vivia querendo andar com o time de futebol americano, mas depois de conhecer essa daí, preferiu ela. Sabe muito bem que podemos te dar mais prazer do que dedos. 

Foi o suficiente para eu perder meu controle. Quem ele pensava que era para falar dessa forma? Ele estava tratando a Cheryl como um objeto sexual, e eu não iria deixar. 

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