Capítulo 4: Meus clientes tem sede. E você é a água deles.

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O carro de Brandon estacionou bem na frente do prédio de Meredith, durante a viagem não trocamos uma palavra, Brandon passou o tempo inteiro ao celular, estava conversando com uma mulher, não deu para saber quem era, a conversa era muito curta. Saltei de dentro do carro em apenas um minuto, estava muito atrasado e não poderia perder mais nenhum minuto se quer.
- Você pode deixar a Molly no estacionamento? Estou atrasadíssimo.
- Não se preocupe com a Molly, eu cuidarei muito bem dela. - ele sorriu.
- Obrigado.
Saio correndo e entro dentro do prédio, estava do mesmo jeito de antes, pessoas andavam em forma giratória, pareciam formigas caçando comida.
A moça loira continuava sempre arrumada e atrás do balcão atendendo telefonemas. Me aproximo encostando no balcão, ela rapidamente me olha de cima para baixo e fazer o sinal de "aguarde um momentinho". Respiro pra tentar recuperar meu fôlego, e passo o olho por todo o saguão do prédio. A moça loira desliga o telefone e eu volto a olhar diretamente para ela.
- Olá, desculpe o atraso, eu acabei tendo um imprevisto no meio do caminho.
- Não se preocupe, Srta. Van Kirk disse que estaria disponível até a hora que você chegasse. Ela pediu para que o Srto. Russell subisse imediatamente.
Meredith Van Kirk me esperando? Eu estando atrasado? Alguma coisa tem de estranho aqui.
Dou um sorrisinho para agradecê-la e subo pelo elevador, não tinha mais ninguém ali comigo, aos redores estavam cheio de espelho. Me arrumei para que pudesse ficar pelo menos um garoto ajeitado e não um simples garoto atrasado que veio do subúrbio de Manhattan. As porta do elevador se abriu, me dei de cara com os seguranças na porta de Meredith, estava mais ou menos a um metro de distância, abaixei a cabeça um pouco envergonhado e caminhei até a porta. Puxa, esses homens nunca descansam não? Estou começando a ficar com pena deles, tadinhos, devem sofrer parados aqui sem comer e beber. Um deles abre a porta para mim e eu entro de imediato. Meredith está parada sentada sobre a beirada da sua mesa de madeira, batia os dedos um de cada sobre a pilastra, parecia que estava nervosa. Estava vestindo uma blusa decotada laranja com uma saia longa até os joelhos preta, seu cinto deveria ser do tamanho da palma da minha mão e era banhado de ouro, aquilo deveria valer mais do que aquele prédio todo.
- Olá Matt. Sente-se. - aponta para a cadeira em frente a ela.
Acelero meus passos e sento na cadeira.
- Fico feliz em saber que mudou de ideia e quer fazer negócios, que por sinal, serão maravilhosos.
- É, espero que seja mesmo. Onde eu assino?
Já não estava mais nervoso igual a última vez, estava confiante de mim mesmo, estava decidido que era aquilo que queria.
Ela recolhe um caderno de capa preta com as iniciais "M.P.V.K" estampada em dourado de trás dela e segura nas mãos. Notei que M e V.K seriam do seu nome, já o do meio algum nome que ela nunca tenha revelado.
- Quero que você leia com bastante atenção para que não tenha nenhum mal entendido.
- Tudo bem.
Recolho o caderno da mão dela e começo a ler.

CONTRATO (ACORDO FECHADO)

Assinado hoje, __ __ de Setembro de 2014.
ENTRE, SRTA. MEREDITH VAN KIRK ("A Patroa") e, SR. MATTHEW RUSSELL ("O Empregado"). O Contrato é a autoria de que o empregado possa permitir que a sua patroa comande o direito de apresentar o seu nome e o seu "corpo" a qualquer demanda sem a menos intercepção do empregado. O contrato só estará valido até __ __ de ___________ de 20__ __.

ARTIGOS APRESENTADOS SOBRE OS COMANDOS

ART. 1; O Empregado obedecerá a todos os pedidos de sua Patroa sem qualquer reclamação ou qualquer negação.
ART. 2; Ao assinar este contrato, o Empregado permitirá que sua Patroa o controle, colocando sua vida a qualquer disposição (vendas, sexo, contrato, assinaturas, trabalhos e outros meios de apresentá-lo).
ART. 3; O Empregado se submeterá a estará disposto a ter seu " segundo contrato" vendido para outras pessoas que queiram fazer parte do acordo e preservará a imagem de ambos aqueles que puseram a comprar sua imagem.
ART. 4; O segundo contrato será apto a Patroa, ela comandará o contrato e será divergido a que mão eles está entre-lhes o(a) Co-Patroa(ão). Caso alguém o compre, o Empregado está apto a se permitir que o(a) Co-Patroa(ão) mande em seu nome e corpo.
ART. 5; O(A) Co-Patroa(ão) passará a ser o seu dona(o), deixando a Patroa apenas assegurar o contrato, mas não autorizará ordens a este Empregado.
ART. 6; Apenas existirá um (1) segundo contrato, aquele que estiver com ele nas mãos terá direito a comandar o Empregado, não existiram mais cópias, apenas um será o original.
ART. 7; O Empregado não poderá interferir na compra do segundo contrato e nem deixar de assiná-lo, ao assinar o primeiro contrato, estará sendo obrigado à assinar o segundo.
ART. 8; O Empregado estará em disposição para servir a Patroa ou o(a) Co-Patroa(ão) com duração de 15 horas por dia. Caso a Patroa ou Co-Patroa(ão) o libere mais cedo, ele não poderá voltar a servi-la no mesmo dia.
ART. 9; O segundo contrato estará exposto como forma de experimento, caso o usuário se interessar ele poderá experimentar o Empregado, se gostar poderá comprar, se não, o segundo contrato será devolvido e outro usuário estará disposto a compra.
ART. 10; EM HIPÓTESE ALGUMA, a Patroa poderá interferir nas ordens e direitos do(a) Co-Patroa(ão).

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