Capítulo 3: Parabéns, Ed!

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Eu não ia deixar nada nas notas iniciais, mas a Yolandally simplesmente leu a minha fanfic, então eu preciso deixar isso aqui: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

Ela é uma das minhas escritoras favoritas, as fanfics dela tem 0 defeitos. LEIAM TODAS!

E para o pessoal do grupo, já amo vocês, e NÃO VAI TER SPOILER DUDA.

Enfim, obrigada pela repercussão positiva que a fanfic está tendo! Eu amo ler os comentários e tô respondendo sempre que posso. Muito, muito obrigada por lerem. Beijo na bunda!

Aqui tem capítulo para vocês não cobrarem mais pela próxima semana, hein? Ficou grande para caralho. Aliás, preferem assim ou que eu corte no meio? Eu ainda tô aprimorando essas coisas!

PS¹: vocês costumam estar online de manhã, de tarde, de noite ou de madrugada? É pra saber a melhor hora de postar os capítulos!

PS²: se eu fizer uma playlist mais para frente, vocês escutariam? Eu não costumo escutar música enquanto escrevo, porém ouço uma ou outra para me inspirar. Agora mesmo estou ouvindo Jennifer (Trinidad Cardona), mas não combina com o capítulo, so...



Sábado, 05 de Setembro de 2018.
Horário em Nova York, Estados Unidos.



Uma das partes mais difíceis de se ter um filho é que, sempre que o aniversário dele se aproximar, ele vai perguntar: “Mamãe, e a minha festinha?”. E, bem, com “minha festinha”, ele quer dizer: “Evento em que você gasta dinheiro alimentando o filho dos outros”.

A festinha é algo sagrado. É o status social do jardim de infância. Quanto mais legais são as suas festinhas, mais amigos você tem, e como o meu filho é a coisa mais fofa do mundo e eu não consigo negar nada a ele, nós sempre nos esforçamos para termos as melhores festas de aniversário daquela escola. Modéstia parte, se oferecessem um prêmio por isso, certeza que seríamos hexacampeões!

As festinhas costumam ser um caos. Tem criança correndo para lá e para cá, chorando porque tem medo do palhaço, brincando com comida, quebrando a decoração ou gritando como se estivesse sendo perseguida por uma gangue de ninjas. Além disso, elas comem muito. Não importa o que você sirva, elas vão devorar em menos de cinco minutos. E nunca, em hipótese alguma, vão parar de comer. Porém... aguentar essa confusão vale a pena, porque Eddy sempre explode de felicidade. Eu faço qualquer coisa para vê-lo sorrindo!

— Oi, Zachary. — Apoiei o celular no ouvido com a ajuda de meu ombro, já que as minhas mãos estavam ocupadas empurrando o carrinho pela sessão de aniversário do mercado. — Você vai vir na festa do Eddy, não vai?

Bom, digamos que o Zachary não é o pai mais presente do mundo, e isso piorou desde que a emissora o transferiu para Pensilvânia — por mais que seja o estado vizinho. Ele poderia muito bem não ter aceitado a promoção, mas não queria abrir mão dessa oportunidade, e eu ao menos fiquei surpresa ou coisa assim; pois sempre fui a única a priorizar o nosso filho.

Claro que sim. — Ele respondeu do outro lado da linha. — Você acha que ele curte mais os Lakers ou os Celtics? Quem sabe uma camisa do Kyrie Irving...

— Ele não gosta de basquete. — O interrompi, revirando os olhos.

Um garoto que não gosta de basquete? — Perguntou, como se eu estivesse falando a maior bobagem que ele já ouviu. — Eu aposto que vocês não deixam ele assistir a os jogos. Mulheres...

— Ele não gosta, Zach, e sabe por quê? Porque garotos não são obrigados a gostar dessa merda. — Esbravejei, procurando o número seis nas velinhas de bolo. — Então, se você quer dar um bom presente, procure outra coisa, porque ele não dá a mínima para esse maldito esporte, muito menos para o Jordan ou qualquer idiota que se acha um máximo só porque enfia bolas em cestas!

Você de Novo? (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora