Você de Novo? (Camren)

Capítulo 32: Lauren e Camila, Camila e Lauren. (Parte 1)

OIIII! ✌️😚

Eu sei que demorei, amigos, mas antes tarde do que nunca, neah?
Me desculpem pelo sumiço, de verdade! Esse capítulo deu um trabalho danado e quem me acompanha no Twitter sabe dos problemas que tive, porém, não adianta chorar pelo leite derramado. Acontece!

Aliás: sejam muito bem vindos ao maior capítulo da história dessa fanfic!!!! :)

A foto aí em cima é a casa de campo do Harry. Ricah!

Twitter: Coastkcc.

Nada que é fácil vale a pena no final.

Acho que essa frase se encaixa perfeitamente com Camila e eu. Acreditem, nós passamos por muita coisa até chegarmos aqui, foram mais de vinte anos desde o dia em que eu a vi pela primeira vez, ainda garotinha com duas colinhas no cabelo e uma jardineira vermelha até o dia em que entrei na sala do diretor e dei de cara com uma mulher madura, forte e, Deus, linda demais.

— Willians, me desculpe pelo atraso... — Camila nem precisou olhar para trás para saber a quem pertencia aquela voz. Céus! Era Lauren Jauregui entrando na sala?! — Eu estava no trabalho, mas consegui sair. Espero que não tenha atrapalhado... — A morena ocupou o lugar livre ao lado da Cabello, erguendo as sobrancelhas ao perceber que era ela ali. Ela estava... Diferente.

As duas não se encontravam desde o colegial, como boa parte dos alunos da turma de 2011. E, sinceramente, ao menos queriam isso. Digamos que elas não eram um exemplo de companheirismo e amizade na escola.

— Sr. Willians, com licença, está tendo briga no corredor. — Uma mulher avisou assim que abriu a porta, fazendo com que o Diretor soltasse um suspiro pesado. — Acho melhor intervir agora.

— Senhoritas, se me derem licença, irei resolver esse problema e já volto. — O mesmo pediu, levantando-se da cadeira e caminhando em direção a porta. Camila e Lauren nem mesmo se deram o trabalho de respondê-lo, ainda surpresas por terem se encontrado de maneira tão inesperada e cômica.

— Desde quando você tem um filho? — A Cabello foi a primeira a se manifestar, sendo a mais incrédula entre as duas. Como nunca soube que a Jauregui tinha uma criança? Que mulher foi louca o suficiente para ter um filho com ela?! — Quantos anos ele tem?

— Olá para você também, Camila. — A mais velha zombou, colocando sua bolsa sobre o seu colo e encarando a mulher ao seu lado. — Eu sou mãe do Hunter desde que ele nasceu, na verdade...

Ela sempre odiou esse meu jeito brincalhão de quem não leva nada a sério e não perde a oportunidade de zombar de alguém, talvez não tenha sido a melhor escolha de primeiras palavras após tanto tempo sem vê-la, mas a verdade é que eu estava tão nervosa que não conseguia nem pensar direito.

Depois do ensino médio, eu tentei a bloquear da minha vida. Fingir que ela nunca existiu, colocar a nossa foto no fundo da gaveta e aceitar de uma vez por todas que aquilo nunca iria para frente. Foi difícil no começo, porque não passei um ou dois anos gostando dela, foi uma vida inteira convivendo com a "Cabumbum", e uma adolescência inteira apaixonada pela "Bundinha"; em seus dois sentidos. Por outro lado, a maneira como tudo acabou ajudou a aliviar aquele sentimento de tristeza. Era mais raiva do que qualquer outra coisa.

Porém, uma vez ou outra, eu me pegava pensando nela. Ficava encarando por uma hora inteira aquela foto velha e empoeirada sem motivo algum, apenas imaginando o que ela fazia naquele exato momento e, sei lá, se ela ainda pensava em mim ou eu já tinha caído no esquecimento do fundo da sua gaveta.

Era uma autotortura, eu sei, mas foi me ajudando a superar. Eu quase quase esqueci dela!

Camila. Acho que todos vão ter a sua própria "Camila" algum dia. Um amor adolescente, frágil, imaturo, que machuca e não perdoa. Um amor que nenhuma das partes vai conseguir lidar, nenhuma das partes vai conseguir medir a maldita imensidão ou sequer saber se é mesmo amor. Um amor puro, libertador e selvagem que, por um instante, parece que vai durar a vida inteira. Mas não vai, porque é um amor jovem e inexperiente. Entretanto, vai valer a pena, porque o amor em si nunca é algo ruim. E vai se passar cinco anos e você vai olhar para trás e pensar: "Jesus, isso realmente aconteceu?".