Depois de terem passado a maior parte do ensino médio em pé de guerra, Camila Cabello e Lauren Jauregui pensaram que nunca mais se encontrariam novamente. Entretanto, o universo deu um jeitinho de uni-las mais uma vez, e agora, cabe a essas duas mãe...
BUENAS TARDES/NOCHES/DIAS SEÑORITAS Y SEÑORES! Como vocês estão? Comendo direitinho? Tomando água? Estudando? Dormindo o máximo que podem? Se divertindo?
Mais um capítulo saindo do forno, espero que gostem! Aliás, irei deixar uma imagem do carro da Lauren aqui embaixo, algo importante para as próximas cenas. Quem chamar de lata-velha vai se ver com ela...
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(Ford Del Rey, 1987)
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Vocês mentiram para mim?! — Gritei a todos pulmões, saltando do sofá. A loira espremeu os olhos de maneira amedrontada e balançou a cabeça positivamente. — Oh, meu Deus, eu vou te matar!
Se existisse um termômetro medindo a minha raiva nesse exato momento, ele certamente explodiria. Com amigos como Dinah, Ally e Harry, os inimigos são desnecessários, porque eles cumprem muito bem o papel de ferrar comigo!
— Ei! Eu só quis ajudar! — Jane exclamou, se escondendo do outro lado do sofá. Ajudar a quê?! A acabar com o meu réu-primário?! Porque ele quase foi para o espaço na primeira palavra que Lauren dirigiu a mim! — Normani disse que o encontro era uma chance de vocês se acertarem. Eu não tinha como adivinhar que a Lauren seria idiota!
— Oh, claro, até porque a Lauren sendo idiota definitivamente é algo muito imprevisível e fora do comum! Quem adivinharia?! — Ironizei, fechando a expressão. Duas certezas: 1, nós vamos morrer um dia. 2, a Lauren nunca vai crescer. — Não acredito que a minha melhor amiga foi capaz de mentir para mim e ainda por cima deixou-me ir a um encontro com aquele demônio sem melanina!
— O que tem de tão ruim? Ela não te matou, não te agarrou e nem nada parecido! Você e a sua heterossexualidade nada comprovada estão perfeitamente bem! — Tentou argumentar apoiando as mãos no encosto no sofá.
Papai do céu, ilumine a minha alma antes que eu bata nessa loira dos infernos até ela virar ruiva!
— Sabe o que não vai ficar perfeitamente bem? A sua cara, idiota! — Estendi o meu corpo para frente e consegui depositar um “peteleco” na testa de Dinah, que entreabriu os lábios de forma indignada. — E fale baixo sobre a minha heterossexualidade!
— Você me deu um peteleco, Karla?! — Perguntou de maneira irritada, fazendo com que eu abrisse um sorriso debochado e também recebesse um peteleco.
— Ei! Não bate em mim! — Retribuí o peteleco.
— Você bateu em mim primeiro! — Me ‘petelecou’ mais uma vez.
— Eu tenho um motivo para te bater! — Depositei um peteleco na testa dela de novo.
— E, adivinha? Eu tenho uma mão! — Outra vez, bateu na minha testa. — E, oh, tenho mais uma! — Usou sua outra mão para me ‘petelecar’.
