Capítulo 1

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Rodrigo-

Meu avião pousou no Aeroporto de Brasília por volta das 17:20 , eu sou um garoto alto, tenho 1,70, meu cabelo é castanho escuro, e eu estava morrendo de sono, com a cara inchada! Sai pela pista de desembarque com minha mochila, minha bagagem de mão, e minha maleta com o notebook.

—Rodrigooooo - minha mãe berra de longe.

Minha mãe era muito explosiva com as emoções, ela veio antes de mim para resolver problemas burocráticos e organizar tudo por aqui, para minha chegada. Seu nome era Rosana, e ela era gerente de negócios do Banco do Brasil.

—Ah, oi mãe. - respondi meio sonolento ao entusiasmo dela.

—Nossa que desanimo filho, vamos me dá um abraço!

Demorei um pouco para assimilar, mas dei um abraço na minha mãe,ela sabia que não era fácil pra mim essa mudança repentina, mas eu estava dando meu melhor.

—Anda, anda ,vamos que eu já arrumei tudo pra você quando chegar em casa!

—Ainda bem (pensei) - Vamos mãe. - digo em um tom cansado.

—Você deve estar cansado, 2 horas de avião e a mudança de clima não devem ter sido fácil.

Passamos pela esteira e pegamos a minha outra mala, e uma caixa com meu Desktop (computador de mesa) seguimos para o estacionamento. No caminho minha mãe me indaga sobre o que acho de Brasília.

—Filho, o que está achando da cidade?

—Eu estou gostando , muito linda, porém não tem praia, o aeroporto foi bem feito e é lindo, e o trânsito não é infernal como o de SP.

—Essa foi a parte que mais gostei. - ela diz com um sorriso no rosto .

A conversa finda ali e eu dormi, aparentemente ,carro era como sonífero perto de mim, acordei em frente à uma casa branca, de tamanho médio, e bastante bonita.

—Nossa, aonde estamos mãe?

—Estamos na nossa nova casa filho, gostou? - Ela enfatizou tanto o gostou que achei que o "ou" não teria fim.

—Gostei, mas deve ter sido cara, não? - indaguei sobre.

—Deve ter sido, mas eu não paguei nada, o Banco disponibiliza essa casa para ficarmos durante o meu contrato aqui em Brasília. - ela riu enquanto falava que não pagou nada naquele casarão.

—Quanto tempo vai durar esse contrato mãe? Não quero ficar mudando de estado em estado igual cigano. - Em São Paulo, eu não fiz muitos amigos, e fiquei receoso com essa mudança, e se a gente tivesse de mudar de novo e tudo que eu construir aqui virar lixo?

Estava preocupado ,exceto por Aline, uma amiga que fiz na internet. Como cheguei em Brasília, resolvi mandar mensagem pra ela, assim que me instalasse na casa.

—Vamos filho, entre.

—Tá bom tô indo. - guardei o celular no bolso e peguei minhas coisas.

Entrando na casa, ela não era luxuosa, mas esbanjava uma vista incrível, logo na entrada via-se uma garagem para 3 carros, passando pela porta entramos na sala onde se encontrava uma TV 42 polegadas e 2 sofás, uma cortina dourada que reluzia a luz do sol que batia nela.

—Eu vou mudar essa cortina, ela não faz nada bem pro meu astigmatismo - minha mãe disse coçando o olho por debaixo do óculos, eu não aguentei e comecei a rir.

Continuando a entrar, passei por um corredor no qual ficava vários quadros cópias de vários artistas, e uma mesa na lateral direita do corredor na qual ficava uma flor artificial reluzente, dando à entender que foi polida recentemente, andei um pouco mais pelo corredor e vi algumas portas , a primeira dava para o banheiro, era o de visitas, um banheiro enorme com uma divisão em vidro preto que era o box, uma pia de mármore e um bidê de cor branca, o banheiro estava totalmente limpo , me estranhei com a limpeza da casa, se ela fora fornecida pelo banco, e minha mãe trabalhava tanto, como havia tanta limpeza naquela casa?
As outras três portas eram ao lado contrário do corredor da casa, ele resolve antes de conhecer o resto da casa ir na cozinha pegar uma água , ele verifica o celular e vê mensagens de Aline:

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Amor de Brasília (Romance)Onde histórias criam vida. Descubra agora