Capítulo 6

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Zach-

Chegamos na minha casa e achei legal convidar o Rodrigo para entrar, afinal ele tinha me trago aqui:

—Vamos Rodrigo, entra, vem conhecer meu apartamento.

—Pode ser, vamos!

Rodriga vestia uma calça jeans azul escuro, e outra jaqueta college da mesma que ele estava usando ontem, eu , vestia um short azul de tecido que comprei e uma blusa vermelha por baixo e minha camisa xadrez que usei ontem.

Passamos pela marquise do meu prédio até encontrarmos com o porteiro, informei que era meu amigo e que iríamos subir, ele me deu a chave (sempre a chave ficava com ele pois eu tinha histórico de perder chaves.), pedimos elevador e Rodrigo comenta comigo:

—Gostei do prédio, é bem legal.

—Eu já estou acostumado,faz anos que moro aqui, e você morava aonde em SP?

—Lá eu morava na casa que minha mãe tem em São Paulo capital.

—Não conheço...

*Elevador Apita*

—Chegou, vamos? - perguntei para Rodrigo.

Ele entrou no elevador e subimos, eu morava no 6 andar do meu prédio que tinha 8 andares, os 3 últimos andares os apartamentos eram maiores que abaixo. Chegamos em casa e Nandy estava vendo TV , comecei a falar com ela:

—Olá Maninhaaa! - dei um berro que ela pulou do sofá.

—Zachhhhhhh - ela gritou depois que se recuperou do susto e veio me abraçar.

Depois de um longo abraço dela, que foi muito forte por sinal, e eu havia saído por um dia, eu resolvi perguntar:

—Cadê a mãe Nandy?

—Ela saiu não faz muito tempo, deixou um papel pra você lá na cozinha.

—Obrigado maninha.

Saí até a cozinha queria saber ela tinha me deixado, pedi para Rodrigo me seguir.

—Hm vamos ver oque tá escrito aqui nesse bilhete;

"Zach, Emilly ligou ontem à noite chorando, me disse que você havia largado ela no Parque e saído para a casa do seu amigo Rodrigo, quando eu chegar vamos ter uma conversa daquelas , como você fez isso com sua amiga? Não chamei a babá da Nandy hoje, e hoje você fica em casa até eu chegar"

Quando terminei de ler o livro eu estava puro nervos, e praticamente esqueci que o Rodrigo estava ali perto.

—COMO AQUELA VADIA FAZ UM NEGÓCIO DESSE, EU FIZ QUESTÃO DE DEIXAR ELA NO UBER E PAGAR TUDO PRA ELA CHEGAR EM SEGURAN...

Do nada fui surpreendido com um abraço do Rodrigo, e na hora voltei ao mundo real, no qual eu não matava Emilly.

—Calma, calma, calma, calma rapaz - ele dizia no meu ouvido e aquilo batia como morfina no meu estresse.

Fui me acalmando e do nada me veio uma vontade do fundo do meu coração de chorar, como a minha melhor amiga pode contar uma mentira dessas pra minha mãe, e pensando bem, como ela conseguiu o número da minha mãe?

—Obrigado Rodrigo - digo com os olhos cheios de lágrimas, quase não contive minha vontade de chorar.

Como assim? eu conheci Rodrigo ontem e hoje já estava praticamente chorando em seu ombro? Ontem a Emilly era minha melhor amiga, e hoje está tentando destruir minha relação com Rodrigo. PERA AI? Relação? Que relação? somos amigos né? eu conheci ele ontem, não temos nada... ou temos?

—Ei Rodrigo...- ele foi me soltando aos poucos ,bagunçou meu cabelo .

—Pode falar. - ele deu um sorriso que me anestesiou.

—O que eu sou pra você? - perguntei e parecia que eu tinha apertado o botão tempestade em cima dele, percebi sua tensão.

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Nota do Autor: Desculpem o capítulo pequeno, irei postar 2 por conta disso. 

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Amor de Brasília (Romance)Onde histórias criam vida. Descubra agora