Zach-
Chegamos na minha casa e achei legal convidar o Rodrigo para entrar, afinal ele tinha me trago aqui:
—Vamos Rodrigo, entra, vem conhecer meu apartamento.
—Pode ser, vamos!
Rodriga vestia uma calça jeans azul escuro, e outra jaqueta college da mesma que ele estava usando ontem, eu , vestia um short azul de tecido que comprei e uma blusa vermelha por baixo e minha camisa xadrez que usei ontem.
Passamos pela marquise do meu prédio até encontrarmos com o porteiro, informei que era meu amigo e que iríamos subir, ele me deu a chave (sempre a chave ficava com ele pois eu tinha histórico de perder chaves.), pedimos elevador e Rodrigo comenta comigo:
—Gostei do prédio, é bem legal.
—Eu já estou acostumado,faz anos que moro aqui, e você morava aonde em SP?
—Lá eu morava na casa que minha mãe tem em São Paulo capital.
—Não conheço...
*Elevador Apita*
—Chegou, vamos? - perguntei para Rodrigo.
Ele entrou no elevador e subimos, eu morava no 6 andar do meu prédio que tinha 8 andares, os 3 últimos andares os apartamentos eram maiores que abaixo. Chegamos em casa e Nandy estava vendo TV , comecei a falar com ela:
—Olá Maninhaaa! - dei um berro que ela pulou do sofá.
—Zachhhhhhh - ela gritou depois que se recuperou do susto e veio me abraçar.
Depois de um longo abraço dela, que foi muito forte por sinal, e eu havia saído por um dia, eu resolvi perguntar:
—Cadê a mãe Nandy?
—Ela saiu não faz muito tempo, deixou um papel pra você lá na cozinha.
—Obrigado maninha.
Saí até a cozinha queria saber ela tinha me deixado, pedi para Rodrigo me seguir.
—Hm vamos ver oque tá escrito aqui nesse bilhete;
"Zach, Emilly ligou ontem à noite chorando, me disse que você havia largado ela no Parque e saído para a casa do seu amigo Rodrigo, quando eu chegar vamos ter uma conversa daquelas , como você fez isso com sua amiga? Não chamei a babá da Nandy hoje, e hoje você fica em casa até eu chegar"
Quando terminei de ler o livro eu estava puro nervos, e praticamente esqueci que o Rodrigo estava ali perto.
—COMO AQUELA VADIA FAZ UM NEGÓCIO DESSE, EU FIZ QUESTÃO DE DEIXAR ELA NO UBER E PAGAR TUDO PRA ELA CHEGAR EM SEGURAN...
Do nada fui surpreendido com um abraço do Rodrigo, e na hora voltei ao mundo real, no qual eu não matava Emilly.
—Calma, calma, calma, calma rapaz - ele dizia no meu ouvido e aquilo batia como morfina no meu estresse.
Fui me acalmando e do nada me veio uma vontade do fundo do meu coração de chorar, como a minha melhor amiga pode contar uma mentira dessas pra minha mãe, e pensando bem, como ela conseguiu o número da minha mãe?
—Obrigado Rodrigo - digo com os olhos cheios de lágrimas, quase não contive minha vontade de chorar.
Como assim? eu conheci Rodrigo ontem e hoje já estava praticamente chorando em seu ombro? Ontem a Emilly era minha melhor amiga, e hoje está tentando destruir minha relação com Rodrigo. PERA AI? Relação? Que relação? somos amigos né? eu conheci ele ontem, não temos nada... ou temos?
—Ei Rodrigo...- ele foi me soltando aos poucos ,bagunçou meu cabelo .
—Pode falar. - ele deu um sorriso que me anestesiou.
—O que eu sou pra você? - perguntei e parecia que eu tinha apertado o botão tempestade em cima dele, percebi sua tensão.
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Nota do Autor: Desculpem o capítulo pequeno, irei postar 2 por conta disso.
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Amor de Brasília (Romance)
RomanceRodrigo era um adolescente comum que viveu sua vida toda em São Paulo capital, até que uma repentina mudança de cargo da sua mãe que era bancaria, o força a vir morar em Brasília, aqui ele descobre uma grande paixão por Zach. E ai, está pronto pra e...