Rodrigo-
A aula acabou, e então fomos para minha casa, no caminho nada muito diferente do habitual... me pego pensando, habitual? Fazia quase um mês que estava com ele, nos já nos conhecíamos, eu havia decidido pedir ele em namoro, e agora com esse pensamento , eu me fortaleci mais, em 1 mês uma conexão tão forte assim?
—Drigo... Drigo... Drigo? DRIGO. - Zach fala, e depois berra
—Ah oiii! - digo assustado
—Tava pensando em quê , tava em qual planeta?
—Planeta Zach, na órbita do meu coração . - falo e selo seus lábios com um beijo.
—Alô os dois pombinhos ai atrás, vocês não estão de chofer não em? - minha mãe fala rindo
—Desculpa Tia Rosângela - Zach cora e fala se desculpando
—Foi mal mãe - tento ser o mais natural possível
—A propósito, tem certeza que quer ir lá pra casa Zach? Seu pai está lá , com seu irmão, e eu não quero ter que evitar uma chacina hoje em.
—Eu não queria, mas foi pedido dele, ele pediu pra eu ir, e levar meu irmão "pra conhecer brasília" dar uma volta, e resolvi levá-lo numa exposição , talvez pra passear no parque, jogar alguma coisa.
—Estranho, Alberto até ontem queria que o garoto voltasse para SP.
—Achei estranho mesmo mãe, mas eu vou com o Zach por precaução.
—Então está bom, cuidado, qualquer coisa me liguem.
O restante da viagem, foi normal, chegamos na casa de Rodrigo e Marcos estava arrumado, ele não era feio, tinha traços parecidos comigo, mas não tinha olhos claros, ele era um pouco baixo, 1,68 e braços largos, mas ele não era gordo, seu cabelo era preto, assim como o de sua mãe, então ele aparentava ser mais velho até que Rodrigo, mesmo tendo 14 anos.
Ele estava aparentemente nervoso, ou ansioso, achei aquilo estranho, mas não o suficiente pra eu dar tanta atenção, entramos na casa e meu tio veio cumprimentar Zach:
—Olá Filho!
—Oi pai. - a resposta dele foi seca.
—Aonde vamos? - Marcos pergunta com um brilho nos olhos.
—É surpresa Marcos, vou me arrumar e já já saímos, ok?
—Tá bom! - Marcos assentiu
—Mas você vai se arrumar aqui ? - Tio Alberto indaga
—Ele vai sim, lá no meu quarto, tem até algumas roupas dele aqui. - retruquei na hora
—Zach, você tem que me respeitar, pelo menos aqui aonde eu vou morar por hora. - Alberto desabafa, ou lança veneno defende do ponto de vista.
—Respeito? Você não é exemplo disso pai , largar minha mãe grávida para ficar com outra, vir ano sim , ano não me ver, não me ligar por 4 anos. Esse é seu exemplo de respeito?
—Zach, você não pode falar desse jeito comigo ,eu sou seu pai! - Alberto exclama subindo a voz.
Eu resolvi não me meter, exceto se Alberto viesse bater em Zach, mas pra minha surpresa quem fala é Marcos.
—Ele pode falar desse jeito sim, não me admira não dar atenção pra ele , não dava nem pra mim que morava na mesma casa.
—Garoto, você também não me irrita! Que te mando pra São Paulo, debaixo de tapa!
—O senhor, ou você , não vai fazer nada , nem tocar um dedo nele, hoje nós vamos sair, e agora não mais porque você pediu, e sim por que eu quero conhecer meu irmão.
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Amor de Brasília (Romance)
RomanceRodrigo era um adolescente comum que viveu sua vida toda em São Paulo capital, até que uma repentina mudança de cargo da sua mãe que era bancaria, o força a vir morar em Brasília, aqui ele descobre uma grande paixão por Zach. E ai, está pronto pra e...