Capítulo 6° (A libertação!)

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Me acordei, me levantei e fui até o banheiro, me recuso a me olhar no espelho, mas ainda assim olhei. Vejo uma mulher cansada, com grandes e profundas olheiras, cabelos amarrados e emaranhados pela falta de trato.

Hoje é meu aniversário.

Nossa que animador..

Hoje será o dia que irei ir embora daqui!

Me ânimo derrepente, e entro no chuveiro sem cerimônias, escovo os dentes e troco de roupa. Coloco essa roupa.

Então desço pra tomar café da manhã

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Então desço pra tomar café da manhã.

O meu último aqui!

Não tem ninguém na casa.

Dou de ombros, e vou tomar o meu café (...)

De café tomado volto pro "meu" quarto e me deito na cama..

Um tempo depois ouço a porta bater e me levanto rápido, desço as escadas e vou até o encontro de Henry, que neste momento está em pé olhando pra mim.

- Adivinha quem faz aniversário hoje? E adivinha quem vai pra casa hoje?- pergunto entusiasmada e com ironia.

Ele continua calado, passa por mim e vai pra o seu quarto e se tranca lá.

Depois de 2 horas esperando ele sair do quarto eu vou lá.
Tento entrar sem bater e consigo, o quarto tá escuro e algumas coisas estão jogadas no chão, abajus, quadros, porta retratos, a cadeira da escrivaninha.. fico chocada com o que vejo, vejo um Henry machucado, ele está sentado no chão, soluçando de tanto chorar.

- Henry?- digo apreensiva.

Ele nota a minha presença e se levanta na mesma hora.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? NÃO POSSO MAS TER PRIVACIDADE?- ele berra.

- Henry, calma. Eu só queria saber se você estava bem..- digo com medo.

- EU ESTOU! NÃO ESTA VENDO? AGORA VAZA DAQUI!- ele fala vindo em minha direção.

Recuo alguns passos para trás até me encostar na parede.
Ele chega perto de mim e me olha bem nos olhos, pega no meu braço, mas por incrível que pareça, seu toque é suave.

- não quero fazer nada pra te machucar, sai daqui.- ele pede com súplica.

- eu não vou sair até você ir lavar esse rosto inchado e me abraçar! Bora, tô esperando.- digo firme.

Ele se vira resmungando algo que não entendo e se tranca no banheiro.
Escuto o chuveiro ligado, e me sento na cadeira.
Depois de dez minutos ele sai de lá com uma toalha na cintura e outra no ombro, com o cabelo pingando super sexy. Tenho certeza que devo estar babando. Ele passa por mim e vai pro closet, ele tira a toalha e me viro rapidamente, por sorte não vi nada, ele ri, depois de mais ou menos 4 minutos ele toca meu ombro. Me viro e ele me abraça, um abraço aconchegante.

- pode sair daqui agora?- ele pergunta.

- ainda não..- falamos sem nos separar.- eu quero a minha liberdade..- falo.

- eu sei..- ele fala nos separando.

- mas que horas vai ser?

- nossa, você querendo ir embora mesmo né?- ele fala ironico.

- é porque quero voltar pra minha vida.. já se passaram 4 dias que estou aqui, e por incrivel que pareça aconteceram muitas coisas que vão ser difícies de esquecer. Não sou quem procuram, não tenho mas nada pra fazer aqui. Eu não irei falar o que aconteceu, nem quem vocês são. Só quero ter minha "paz".- falo mas como um desabafo.

- entendo, daqui a meia hora. Pode ir agora?

- claro, até depois..- digo saindo.

Vou para "meu quarto" e espero.

30 minutos depois.

Alguém bate em minha porta e sei que é a hora. Desço e encontro Henry lá embaixo.

- onde está o Gustavo?- pergunto confusa.

- nos discutimos e ele foi embora.- ele fala indiferente.

Dou de ombros e me aproximo dele, nos abraçamos, um abraço longo, mas nos separando.

- você vai precisar usar isso.- ele estica a mão com a venda.

Balanço a cabeça em afirmação.
Me viro e ele coloca a venda. Andando e então entramos no carro. Depois de mais ou menos 1:00 hora ele para o carro, tira a minha venda. Meus olhos dói com a claridade, mas vai se acostumando.

- chegamos.- é a única coisa que ele diz.

Abro a porta do carro.

- é um adeus?- pergunto.

- toma, meu número. E aí está suas coisas.- ele diz.

Pego minhas coisas e fecho a porta.

- até mais!?- digo.

- sim, até..- ele diz e vai embora.

Não consigo acreditar que estou realmente livre. Estou num beco no centro. Vou em direção a avenida e chamo um Uber. 30 minutos depois chego em minha casa. Pago o Uber e passo pelo pequeno jardim e vou em direção a porta, mas ela está entre aberta. Franzo o cenho.
Abro a porta e vejo alguém sentado no sofá. Chego mas perto e a pessoa se vira.

- Diego?

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Oi pessoal. Tudo bem? Vocês gostaram do capitulo? Eita gente quem será Diego? Deixem sua estrelinha que é muito importante e deixem seu comentário. O capítulo teve 830 palavras. Gente deixei de escrever por causa de problemas de saúde, mas já estou de volta. Amo vocês. Beijos Elisa❤️😘

Sequestrada Por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora