Começamos a limpar o local para mais um dia de trabalho. E aquela história com o Coringa não havia terminado, eu tinha
certeza disso.
Coringa Narrando:
Eu iria matar aquela patricinha nojenta, ela não é ninguém pra chegar assim cheia de autoridade pra cima de mim. Assim que
ela saiu, estava prestes a ir atrás dela quando o Americano entrou na sala
Coringa: Manda sua amiga sai do meu morro agora.
Americano: Deixa a mina mano, ela só é mimada
Coringa: Piranha ta achando que é assim que a banda toca?
Americano: Porra mermão a mina é todo cheia de marra
Coringa: A marra dela ou acaba ou ela acaba
Americano: A mina é gente boa.
Coringa: De que lado você está agora?
Americano: A ONG é bom demais pro morro mano. As minas dão um trabalhão lá
Coringa: Se ela não viesse com tanta autoridade assim eu
mudaria de ideia. Mas eu quero aquela porra abaixo amanhã
Americano: Sério mesmo que vai pela ideia da Ariel? Sabe que é
só um capricho dela. Ela nem dirige os carros que você da pra ela. Mas mesmo assim ela pede.
Coringa: Não se mete na minha vida. -Fechei a cara
Americano: É burrada acabar com a ONG, papo reto e de irmão ele saiu da sala.
Sentei na minha mesa e fiquei ali. Aquela putinha não tinha direito de chegar assim. Se eu abaixasse a cabeça pra ela, com
certeza ela ia achar que manda e desmanda em mim. E logo as putas do morro já iam achar que poderiam se criar pra cima de
mim
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Deusa da Ostentação
RandomCamilla tem dezoito anos e vive em pé de guerra com seu pai por trocar a faculdade de Direito, para trabalhar em uma ONG dando aulas de balé, até ter problemas com o dono do morro e tudo se transformar em uma grande bola de neve ou um grande amor. M...