Coringa: Anda, depois te deixo em casa
Cami: Ok. -Ela entrou no carro junto com a Nathy, dei partida e desci o morro.
Dirigi até a minha antiga casa, a casa dos meus pais. Sentia muita falta da minha coroa e do meu velho.
Meu velho é complicado, intolerante, e no
fundo eu entendo ele. Para ele homem tem que ter trabalho honesto e sustentar família. Até meu irmão ser preso eu também pensava assim, ai foram outros quinhentos.
Parei o carro em frente a minha antiga e humilde casa. Sai do carro e olhei pra garagem por cima do muro, o carro do meu pai não estava na garagem sinal de que ele não estava
Nathy: Vai entrar?
Coringa Ele nao esta ai não ne?
Cami: Ele quem?
Coringa: Meu pai
Cami: Você não fala muito da sua família.
Coringa: Eu não falo com eles
Entramos na casa e eu puxei a Cami pela mão. A Nathy abriu a porta e fomos andando. Pelo cheiro minha mãe preparava o jantar.
Nathy: Mãezoca, trouxe visita. -Fomos andando pelo corredor que dava até a cozinha
Mãe: Quem Nathy? -Ela olhou para a Nathy e eu apareci atrás dela.
Coringa: Surpresa.- Sorri. Minha mae sorriu
surpresa, meio não acredito, outra parte de
saudade.
Mãe: Ai meu filho. -Ela veio até a mim e me
abraçou
Coringa: Que saudades mãe. -Apertei o abraço e ficamos um bom tempo abraçados
Mãe: Mamãe teve tanto medo por você
Coringa: Eu sei me virar mãe. -Ela olhou meu rosto e meu corpo procurando algum machucado-. Māe, eu não sou mais criança. Relaxa
Mâe: Não sabe quanto eu rezei por você
Coringa: Eu sei mãe. -Ficava triste por ter
decepcionado minha mãe, tê-la feito sofrer
enquanto eu poderia ter tido uma vida totalmente diferente junto com a minha família.
Mãe: E quem é essa moça bonita? - Ela olhou para Cami que sorriu.
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Deusa da Ostentação
RandomCamilla tem dezoito anos e vive em pé de guerra com seu pai por trocar a faculdade de Direito, para trabalhar em uma ONG dando aulas de balé, até ter problemas com o dono do morro e tudo se transformar em uma grande bola de neve ou um grande amor. M...