Mas até que a ONG agrada a criançada. E realmente aquilo era só mais um capricho da Ariel. Que ela nem daria continuidade.
Ela ali no morro já faz o cabelo a hora que quer e aonde que quer. Não precisa de um salão de beleza. Quer saber? Foda-se.
Acendi mais um charuto, mandei os moleques já parti em missão pra mim, contei os malotes de dinheiro, comi umas piranhas e fiz meu dia.
Americano Narrando:
A loirinha estava brincando com fogo. E ela e o Coringa já são faísca e pólvora, daí já viu quando eles se encostam né. Ela não
abaixaria a cabeça pra ele, talvez ele abaixasse a cabeça pra ela. Mas ai eu já não sei. Eu já dei meu conselho pra ele, agora
se ele seguir ou não ai problema. Ariel é o problema, quando ela quer tem que ser na hora, e o Coringa faz todas as vontades
dela. Vendi umas paradas pelo morro, dei um role de moto e parei na ONG. Deixei a moto ali por perto e entrei. Estava no meio da
aula da loirinha. Ela dançava tão bem. Ela nasceu para aquilo
As crianças a viam como uma deusa e a idolatravam. Ela me viu pelo espelho e sorriu. O Coringa precisava ver o trabalho delas aqui. Não ia deixar as meninas perderem a ONG. Eu ODEIO a Ariel. Se
eu pudesse matá-la já teria a matado há muito tempo. Não suporto nem ela me olhando. E eu tinha um coringa na manga.
Sai da ONG, subi na minha moto e desci o morro. Cheguei á pista e pilotei até ali por perto. Parei em frente a uma casa
enorme. Casa da ex fiel do Coringa e da minha sobrinha linda
Toquei a campainha e quem veio me atender foi a Thalita, a ex do Coringa
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Deusa da Ostentação
RandomCamilla tem dezoito anos e vive em pé de guerra com seu pai por trocar a faculdade de Direito, para trabalhar em uma ONG dando aulas de balé, até ter problemas com o dono do morro e tudo se transformar em uma grande bola de neve ou um grande amor. M...