Comecei a morar com o Americano, sem o dinheiro do meu pai meus sonhos de ir para a Julliard foram ralo a baixo. Fiquei
triste, mas eu tinha que guiar minha vida. Meu pai não me procurou, ele ligou para o sócio dele, mas para mim não. Isso acabou comigo, mas se ele ia ser filha da puta comigo que seja filha da puta pra lá. Eu me preocupei, o procurei, sofri e ele pouco se importou comigo. Momento algum ele pensou em mim, então eu também não vou pensar nele. Toquei minha vida no escritório, no morro e na ONG Depois daquela meia confusão em frente a ONG, eu fui pra casa do Americano, que agora é a minha casa também. Deixei a minha bolsa em cima do sofá e fui para o meu quarto. Trouxe as minhas coisas para a casa do Americano, só o notebook, o tablet e o meu celular que ficaram uns dias na delegacia para revisão. Mas meu pai tinha o computador dele pessoal, onde em mexer eu mexia.
Tirei minha roupa e entrei no banho. Acabei lembrando-se da confusão na ONG e lembrei-me das palavras do Coringa antes
dele ir embora, que história é essa de Léon? Deve ter usado droga podre só pode. Aconteceu que com toda essa confusão,
ter se afastado do Coringa foi bom. Ele pelo menos foi sincero comigo, não me escondeu nada, se preocupou comigo
Diferente do meu pai. Mas aconteceu que eu estava confusa, estava começando outra fase da minha vida e eu não sabia se o Coringa iria fazer parte dela. Eu gosto muito do Coringa, o que eu tenho com ele, jamais tive com homem nenhum. Querer ele eu quero muito, só não sei se to pronta pra compreender essa vida que ele leva.
Não sei se estou pronta se a mulher de fé dele. Mas eu sinto tanta falta das bobeiras dele, do carinho.
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Deusa da Ostentação
RandomCamilla tem dezoito anos e vive em pé de guerra com seu pai por trocar a faculdade de Direito, para trabalhar em uma ONG dando aulas de balé, até ter problemas com o dono do morro e tudo se transformar em uma grande bola de neve ou um grande amor. M...