A Cami deitou no meu colo e eu fiquei fazendo carinho nela. A Nathy chegou no quarto e ficou sentada na cama.
Nathy: Maninho como estão as coisas por lá?
Coringa: Estão bem
Cami: Ah a Bru me ligou, conversamos um pouco e você avisa para o Americano parar de ignorar ela
Coringa: Não me meto nos lances do Americano
Cami: Ué, se ele fala pra ela que gosta dela no mínimo tem que conversar com ela
Coringa: Você ficou uma semana me ignorando. -Rolei os olhos
Cami: Você sabe muito bem porque te ignorei, não se faça de vitima
Coringa: Mas eu fui a vítima
Cami: Não vamos discutir sobre isso. Fala com o Americano.
Coringa: Ele nem está parando em casa. A Bruna tem consciência do que está rolando?
Cami: Tem e mesmo assim não é motivo
Coringa: Vou ver o que faço mais tarde jantamos e fiquei juntinho com a Cami. No dia seguinte logo cedo peguei estrada e voltei para o morro.
Nathalia Narrando:
O Coringa foi embora a nossa rotina continuou a mesma. Tédio infinito sobre tédio infinito. Passaram-se três semanas e
ficamos sabendo que rolou vários tiroteios no morro. Mas o Coringa e o Americano estavam bem
Notei que a Cami estava com uns jeitos estranhos. Ela comia um tempo, estava ansiosa, passava mal de chegar a vomitar
Comecei a desconfiar dessas coisas e chamei a tia Julia que varria a calçada da casa de canto.
Nathy: Tia Julia.
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Deusa da Ostentação
RandomCamilla tem dezoito anos e vive em pé de guerra com seu pai por trocar a faculdade de Direito, para trabalhar em uma ONG dando aulas de balé, até ter problemas com o dono do morro e tudo se transformar em uma grande bola de neve ou um grande amor. M...