Capítulo 122

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Desliguei o cel, comi a comida que a empregada fez, escovei os dentes, troquei de roupa e fui para a rua. Fui subindo morro e
passei em frente a um grupinho da Ariel e ela começou a jogar piada alta na rua
Ariel: VAMOS OLHAR PRA TROUXA PASSANDO PORQUE AGORA ATÉ DE "MINHA" ELE TA ME CHAMANDO DE NOVO
Fiquei confusa e liguei os pontos. Coringa voltou com a Ariel.
Sabia que ele não esperaria muito, sei bem o tipo do Coringa e ficar sozinho não é o forte dele. Se comigo ele não consegue ficar longe das vagabundas, quem dirá sem mim né. Logo a baleia da Ariel vai está na casa dele novamente.
Sentei na praça e fiquei mexendo no meu cel, conversando com o povo e nas minhas redes sociais. Não demorou a chegar à praça a praga da Ariel e as suas putas. E elas começaram a se exibir na praça, falar alto, mandar indiretinha pra mim. Igual umas faveladas. Que a Ariel faça bom proveito do safado do Coringa, eu é que não vou lamber os pés dela.
Mais tarde chegou a praça o Coringa, ele foi até a Ariel e eles se beijaram na frente de todo mundo. Na minha frente. Senti meu
estomago revirar, uma sensação estranha, uma falta de ar.
Levantei na hora e sai andando, sempre odiei circos e não ficaria ali pra ver aqueles dois palhaços. Coringa vai virar passado, a ele vai, nem que eu faça promessa
Sentei em uma calçada e peguei meu cel, iria trocar a foto de perfil do whatsapp quando olhei na galeria uma foto minha e do
Coringa. Fiquei a olhando e lembrei-me de todos os nossos momentos. Aquele beijo, o nosso sexo, quando eu bati de frente com ele na boca. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu bloqueei a tela do meu cel. Não Camila você não vai chorar por causa daquele traste, que nem para ir atrás de mim serviu. Foi logo meter o pinto na buceta de outra vagabunda

Deusa da OstentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora