Fora da lei

Capítulo 28

-Cristal, relaxa, eu to bem, consigo andar sozinha.
-O médico disse pra irmos com cuidado, e que você precisa de um apoio nesse momento.
-Ele quis dizer emocional, não físico! Da pra me deixar andar sozinha agora?
-Não! Esse morro é gigante, como vou te deixar subir nisso sozinha? Sem chances!
Reviro os olhos para ela e continuo fazendo força para subir. Depois de quase 3 semanas no hospital, finalmente tive alta. Já não aguentava mais ficar deitada naquela cama. Comendo aquela comida horrível, sem gordura, sal. Meu estômago chega revirar só de lembrar daquele nojo. Mas tirando isso, foi tudo super tranquilo.
Eu, apressada como sempre, queria vir embora logo, porém, o médico não queria me liberar de jeito nenhum, sempre dizia que eu precisava ficar mais tempo em observação, mas pra mim, ele queria mesmo era ficar papeando e olhando pra Cristal. Ela diz que não tem absolutamente nada a ver, e que essas nunca foram as intenções dele. Mas ele até pediu o numero dela, e já até marcaram de se encontrar, se isso não é nada demais, eu não quero nem saber o que seria.
-Pronto, chegamos!

Paramos de frente pra casa rosa, e eu fiquei por longos minutos fitando-a. Parecia que tudo tinha começado novamente. Como se fosse o meu primeiro dia lá. Várias lembranças boas e ruins invadem meu pensamento, principalmente quando elas se referem a Diego. E poxa, eu to tão confusa. Depois daquele dia no hospital, ele nunca mais me visitou, ou se quer mandou uma mensagem. Eu to achando mesmo que ele deve ter se arrependido de ter dito tudo o que disse. Logo agora que eu tava pensando em aceitá-lo de volta...
-Bom, vamos? Aqui fora tá um pouco quente, não?
Cristal diz colocando ao mãos a cima dos olhos, tapando o sol que insiste em nos mirar.
-Claro, acho que já tá na hora mesmo.

Adentro a casa e logo tomo um susto.
-SURPRESAAAAAAAAAAAAAAAA.
Toda as meninas gritam e uníssono, me fazendo ficar cada vez mais surpresa com aquela festa. Dou um abraço em todas, e elas começam a me fazer milhões de perguntas, como se eu tivesse milhões de anos fora.
-Poxa, Jade, sentimos tanto a sua falta. Você não sabe o quanto tu faz diferença nesse lugar.
-Claro que sei! Minha presença é única. Mas vem ca, meninas, cadê a Juliana?
-Tu não sabe!!! Diego expulsou ela de casa.
-Sério???? Mentira? Que isso, finalmente Diego fazendo alguma coisa que preste.

Ouço um pigarreio e olho para trás, vejo Diego com uma rosa na mão. Que porra é essa?
-Então quer dizer que eu não faço nada que preste, hein, senhorita Jade?
Ele diz em meio a sorrisos. Nossa, como eu tava com saudade disso.
Não pude conter e logo fui abraçá-lo, nos apertamos até dizermos chega, como se fosse uma despedida.
-Eu preciso que você me acompanhe por alguns minutos. Posso rouba-la de vocês, meninas?
-Claro!-Elas respondem em uníssono
-Vem comigo então, princesa. -Diego sussurra em meu ouvido.

Ele me puxa pelo braço e subimos a escada. Havia um caminho com pétalas de rosa que levava até o seu quarto, e eu já estava começando a ficar cada vez mais confusa com isso.
Assim que chegamos na porta do seu quarto, ele colocou uma venda nos meus olhos.
-Diego?
-Oi?
-Eu nao vou encontrar nada que me decepcione não, né?
-Eu espero que não...
-Sem pessoas mortas?
-Sem pessoas mortas.
Ele rir, e segura minha mão, e nos adentramos no quarto.

-Diego, eu não to vendo nada. Será que dá pra você tirar essa venda logo do meu rosto?
-Calma, senhorita Jade. Espera um pouco.
-Agrrrr. Odeio ser a última a saber das coisas.
-Bom, mas agora você vai ser a primeira. Pode tirar as vendas.

Tiro as vendas e quando a escuridão que cercara minha visão se foi, vejo diego de joelhos, ao meio de muitas pétalas. Olho para a cama, e nela tem varias outras pétalas em cima, escrito algo que não consegui decifrar ainda.

-O que é isso tudo?
-Jade, eu sei que nunca fui o cara mais perfeito desse mundo. E esse meu jeito torto acaba piorando mais ainda. Mas a partir do momento em que vi você nos meus braços, como se fosse morrer, descobri que não sou ninguém sem você. Sem o teu cheiro. O teu toque. O teu beijo. Você é a mulher da minha vida. A única que eu quero ficar do lado pra sempre. Eu quero que tu seja a mãe dos meus filhos, e a minha esposa. Então, Jade, você aceita se casar comigo?

Meu coração gelou no mesmo momento.
-Voce tá falando sério? Tipo, sem voltar atrás?
-Sem voltar atrás.
-Jura de dedinho?
-Juro. Eu te amo, Jade!
-Aí, caralho. Eu te odeio muito!!! Merda, eu aceito. Claro que eu aceito.

Pulo em cima do diego e nos beijamos lentamente, nossa língua dançou de uma forma tão suave. Mas logo tudo começa a se esquentar. Diego me pega no colo e me joga em cima da cama. Arranca minha roupa e começa a chupar minha buceta. Urro de prazer. Meu coração fica acelerado, e quase tenho um orgasmo só com o oral. Ele chupa meu mel e logo começa a pentear fortemente em mim. Deixo pra lá todos os meus pensamentos, e só consigo me concentrar em o quanto esse homem fode bem.
Diego tira o pau e me coloca de quatro, bombardeando toda sua pica em mim.
Depois de longos minutos gozamos e deitamos na cama suados.
-Eu te amo, Jade.
-Eu te amo.