Dear, Jeon ➳ jikook | kookmin

𝙸𝙸 - 𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟶𝟸

➤ Vocabulário do capítulo.

➵ Convoluto - Enrolado.   ➵ Lumes - Olhos.

➵ Infante - Menino jovem.

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Coreia do Sul, Seoul - 10 de dezembro, ano 1952.

Convoluto no fragmento reduzido de tecido, o menino de fios loiros conserva-se calado no interior do meio de transporte, a qual é conduzido por um cavalo negro de grande porte. O cenário urbanizado é passado rapidamente diante de seus olhos atentos, cujo função é registrar a memória fotográfica ao seu cérebro, encarregado de lhe guiar pelas ruas desconhecidas deste vilarejo de alta classe.

Jungkook, no que lhe concerne, opta por não criar um atrito, sem impulsionar um diálogo, que certamente só partiria dele. Ao invés disso, suas lumes são incapazes de serem redirecionadas, sendo assim, mantidas sobre o garoto recluso. Os lábios preenchidos do menor estão matizados por um tom volúvel de roxo, por conta da temperatura baixa, assim como a extremidade do seu nariz delicado, que conserva uma tonalidade avermelhada e embora o major compreenda que tais atributos são indícios de um resfriado, em seu ponto de vista, seria imprudente tocá-lo, nem que fosse apenas para substituir o cobertor velho pela sua farda cálida. Você terá de esperar até chegarmos em casa.

O estrépito das rodas em contato com a estrada de terra do jardim primoroso é cessado, juntamente com o movimento da carruagem, indicando que ambos finalmente, após longos minutos, chegaram ao destino correto. Ao observar a outra figura masculina se retirar do veículo, o mais novo não se atreve a sair do seu assento e somente quando a porta é aberta, com um aceno positivo para que ele salte para fora, ele realmente o faz. Na mente diversa de Jeon, este supõe que seja muito inoportuno para um menino da idade dele modificar a sua rotina para morar com um desconhecido, no entanto o jovem de grenhas claras de fato não sente nada à respeito da mudança, mas gosta da fragrância natural do perfume de Jungkook. 

Semelhante a uma sombra, o hospede segue o seu anfitrião até a entrada da extensa moradia de dois andares. No instante em que um espaço é revelado pela governanta da mansão, a sua expressão se retorce em surpresa pela presença incomum do ruço escorado nas costas do grande homem uniformizado.

- Seja bem-vindo de volta, Sr. Jeon. - A saudação programada ecoa por entre os pilares do salão.

- Obrigado, Leiden. - Por intermédio de sua educação elogiável, ele responde. - Por favor, prepare um banho para ele e vista-o com roupas quentes. - Estabelece simplório, caminhando para a beira da escadaria.

A pobre senhora de meia idade curva-se ao acolher o pedido do patrão, voltando a sua atenção para o garoto com a estatura igualitária a dela. - Tudo bem. Venha comigo. - Sussurra amigável, estendendo a mão com um sorriso amistoso.

A ação ingênua é detectada como uma ameaça ao sensor programado do juvenil garoto de mechas níveas, estimulando-o a projetar uma tática de defesa ligeira. Os dentes frontais levemente tortuosos são cravados na superfície da palmatória da senhora, implementando um grito ressoante da mesma com essa realização tão primitiva. O adolescente em transição para a vida adulta sempre teve a implantação de reagir ao inimigo sem pudor, como adestrado por seus técnicos de batalha.

Na metade dos degraus da escada de lenho, Jungkook é atingido pelo sonido agudo no piso principal, sendo conduzido ao primeiro andar novamente, em uma velocidade avançada. Ao situar-se no cenário quase surreal, este arregala as pálpebras com o impacto inesperado da visão de um infante com o cenho franzido, abocanhando a sua funcionária. Ele deve estar acuado.

- Ei, pare com isso! - O tangido autoritário é configurado em uma exclamação alta e imediatamente, sem o uso repetido de sua petição, o miúdo recolhe a sua boca, sentindo um sabor metálico em seu paladar.

Atônico diante de um contexto tão peculiar, o prócer não possui ideia de como irá cuidar dessa nômade criança, que ao mesmo tempo em que aparenta estar amedrontada, também exala sinais de autoproteção elevados. "Jk, ele não é uma criança". Em seus vinte e oito anos de experiência em vida, Jeon jamais esteve rente a uma incógnita tão peculiarmente fascinante.

- Venha aqui. - Gesticula gentil, vergando-se minimamente para estar no mesmo comprimento que o mais baixo.

Tenho de seguir as ordens do major. Com esta meditação, o pequeno reduz a longitude entre o torso robusto e as pernas torneadas sob o fardamento verde musgo. Jeongguk averigua as características físicas de seu subordinado, a qual dispõe de delineamentos delicados e um tanto femininos por assim dizer, constituindo um conceito de beleza ilusório, como se todas as propriedades deste ser humano estivessem em um nível avançado na estética.

- Você não é um animal, não pode morder as pessoas. - Orienta com a linguagem suave, em um método de lhe transmitir confiança. Não irei te machucar. - Você será um bom garoto e deixará que Leiden lhe dê os cuidados necessários, sim? - Inquere próspero, na esperança de fazê-lo falar, contudo o seu retorno é feito através de um aceno positivo de cabeça.

No decorrer em que as íris brilhantes do mais novo lhe encaram, Jungkook suspende o braço em uma prática inconsequente, levando seus dedos longos e afetuosos até o cabelo acetinado do loiro. Surpreendentemente em uma réplica inesperada, o rapaz que recebe o afago, fecha os olhos e inclina o levemente o pescoço ao deitar-se sobre a grande palmatoria do major, desfrutando de seu toque cândido, sem compreender o móbil de se sentir tão bem com este tato. 

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Olá, babes! Então, aqui está o segundo capítulo, bem breve, mas de coração. 

Eu estou com um pouco  de receio de não está sabendo retratar bem a essência do Jimin, então se puderem me dizer mais ou menos como vocês o veem, eu ficaria muito feliz. 

O Jimin é alguém que só tem a visão do campo de batalha, ele não foi introduzido aos sentimentos reais e mesmo que ele sinta, não entende, então não consegue se expressar, por isso está meio monótono, mas não desista da fanfic, ela via melhorar AAAAAAAA

Acho que isto é tudo, até a próxima ♥