Dear, Jeon ➳ jikook | kookmin

𝚅 - 𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟶𝟻

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➤ Vocabulário do capítulo 

➸ Jurisdição - Autoridade.    ➸ Trépido - Trémulo.     ➸ Inteligíveis -  Simples. 

➸ Envergando - Vestindo.    ➸ Retaguarda - Atrás/Traseira.    ➸ Empório - Barraca.

➸ Lúgubre - Escuro/triste

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Coreia do Sul, Seoul - 25 de dezembro, ano 1952.

Os adereços e as iluminações festivas compõe as vias públicas do evento natalino, repleto de estabelecimentos humilde, os quais estão enfileirados sobre a calçada pavimentada, reunindo uma energia clemente que consegue dissipar momentaneamente a realidade do conflito bélico. Em meio aos cidadãos com semblantes exultantes e os vendedores anunciando as suas mercadorias em um volume elevado, Jimin e Jungkook estão eretos com os dorsos recostados em uma construção de tijolos.

Nesta curta fração de tempo em que o jovem de cabelos claros se dispôs a utilizar um diálogo verbal, o convívio entre ambos tornou-se muito melhor. Embora o mais novo tenha um conhecimento à respeito da linguagem, há muitos termos e significados simples que este não possui entendimento, com isto, a tarefa diária de Jeon é estimular a comunicação e aprendizado do mesmo.

- Hoje é Dia de Ação de Graças. - O mais velho divulga, com os braços cruzados na altura do peitoral, tentando soar casual. - Essa cidade foi ocupada pelas forças terrestres da Coreia do Norte por três anos, mas agora ela finalmente se libertou. - Demanda a esclarecer o móbil pelo qual este local está tomado por pessoas em seu ambiente padrão e não por civis armados.

A convivência de Jimin com o major em sua esfera de ofício possibilitou que este visse que a luta incessante sob a farda impecável não está relacionada ao título de vitória e jurisdição, mas sim a necessidade de conceder uma vida melhor aos injustiçados por essa disputa de poder. Enquanto Jungkook repudia todos os dias a sua decisão de inserir este menino em uma batalha sanguinária, o subordinado em seu conceito se sente honrado e fascinado por estar incluso nesta parcela árdua do cotidiano do azulado.

- Há uma tradição neste feriado, que consiste em presentear quem somos gratos. - O homem de maior estatura prossegue com a sua explicação, um tanto trépido. - Jimin... Há algo que você almeje? - A indagação soa apreensiva, pelo modo tímido a qual o homem de fios azuis a engatou.

Aquela sensação peculiar volta a atingir o peito reduzido do loiro, fazendo-o parecer menor do que realmente é. - Algo que eu almeje? - Em um sussurro audível, este inquere pela falta de percepção da sua própria comoção.

- Sim, me diga algo que você queira. - A reafirmação tende a atestar as intenções reais do intérprete masculino.

- Sim, senhor. Se isso é uma ordem, eu irei. - Com a sua frase programada, Jimin lhe oferece uma resposta positiva, que para ele, é válida.

Jeon inala uma quantidade considerável de oxigênio e reproduz mentalmente que as evoluções tendem a serem lentas para um resultado sublime. A falta de interpretação e essa característica do pequeno de não saber diferenciar as circunstâncias mais inteligíveis, é algo que o deixa frustrado. Naturalmente, Jeongguk é um indivíduo que tem os seus obstáculos para se expressar e aplicar tamanho esforço para ser límpido com este garoto, para no final tê-lo jogado no lixo, é extremamente estressante em seu ponto de vista.

- Isso não é uma ordem, Jimin. Eu quero demonstrar os meus agradecimentos a você. - Reformula a sentença, a procura de uma assimilação mais precisa desta vez. - Vem, vamos caminhar. - Este o chama, após não receber nenhum retorno viável.