- Posso te pagar uma bebida?
- Não tinha uma cantada melhor? - perguntei dando um gole na minha bebida, que por sinal era vinho.
- Desculpa, até tinha mas esqueci quando vi você. - disse galanteador.
- Ah, por Dio! Acho melhor pedir a bebida, talvez mantendo sua boca ocupada, você não me passe cantadas que meu avô usava! - disse tomando o último gole do vinho e ele riu pedindo as bebidas pro barman.
- Sua graça?
- Anna, e o brega, como se chama?
- Arthur! Posso ser brega mas pelo menos consegui sua atenção - disse sorrindo.
- Pois é, ponto pra você! - disse devolvendo o sorriso.
- Você não costuma vir aqui né?
- Não muito, por quê?
- Percebi, porque eu sempre venho aqui e nunca tinha te visto…
- Então já usou essas cantadas com outras mulheres?! Uau! - disse sarcástica.
- Na verdade, já usei com umas 3 hoje também mas não deu muito certo - brincou e eu ri - E você também foi a mais interessante de todas. - concluiu.
- Interessante? Tá aí, finalmente uma coisa que eu gostei de ouvir... - disse sorrindo.
Senti Luan nos olhar atravessado e resolvi entrar no jogo dele. Continuei conversando com Arthur mas eu realmente não muito tava afim…
- Mas o que faria se eu dissesse que eu não tô afim? Quer dizer, eu tô curtindo tua companhia mas não tô me sentindo confortável aqui, sabe?!
- Alguém te atrapalhando?
- É, na verdade sim... - respondi fingindo estar constrangida.
- E quem é o vacilão?
- Atrás de mim e, provavelmente, olhando pra cá!
- Ah, saquei... Você é muito mais gata que aquela loira ali, pode apostar!
- É, eu sei… Obrigada - agradeci dando um gole na minha bebida.
- E se eu te ajudasse a tirar onda com a cara dele?
- E como você faria isso?
- Dança comigo? Assim eu saio feliz, você sai feliz e ele fica com raiva… - sugeriu tentador.
Até que não era má ideia, afinal meu pai disse que eu precisava me divertir, não é?!
- Tá aí, gostei da ideia… Vamos dançar! - disse largando meu copo do balcão e me levantando.
Peguei na mão de Arthur e fomos pra pista de dança. Luan já me encarava com as sobrancelhas arqueadas, achei graça. Eu e Arthur começamos a dançar como se houvéssemos nós dois ali. É claro que ele se aproveitou um pouco da situação mas não me importei.
- Só uma coisa: caso o Luan venha até a gente, não se importe. Só sai de perto e outro dia a gente se encontra, eu não gosto muito de escândalo em público.
- E como vou saber que não tá mentindo pra mim?
- Te dou meu telefone... Quer? - perguntei e ele sorriu em resposta - Anota aí: (xx) (xxxx-xxxx)
- Pronto, agora cê não foge mais de mim! - sorriu galanteador.
- Acredite, se você me conhecesse melhor, você que fugiria de mim!
- Trabalha pro tráfico, por acaso? - perguntou rindo.
Ah, se ele soubesse…
- Não, pro FBI! - brinquei rindo e ele me acompanhou.
Eu percebia Luan ficando mais nervoso a cada música e aquilo era realmente satisfatório, até uma das músicas fez as coisas esquentarem. Uma música lenta e sensual, eu e Arthur estávamos mais colados, fora os beijos roubados durante a dança. Nosso objetivo era apenas um e ele estava sendo alcançado.
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Bulletproof Love - Amor à prova de balas
Novela JuvenilHerdeira de uma máfia italiana milionária, Anna Giácomo, além de chefe, é a melhor atiradora do seu QG, situado na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro. Após problemas com ataques inimigos, seu pai, Dom Antoni Giácomo, precisa que ela receba 16 homen...