É tarde para lamentar

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-Kakarotto?! - Assusta-se Gine com a presença do filho e logo depois se põe frente a ele – o que pensa que está fazendo?

-O que tenho que fazer – kakarotto é enfático

-Acha mesmo que eu vou ficar calada vendo você fazer isso? – espera Gine -- nada justifica isso kakarotto – fala Gine apontando a coleira de chichi

-é mesmo mãe? Porque a lei sayajin é bem clara quanto a isso, e pra mim uma justificativa e tanto – kakarotto desdenha – o que espera que eu faça?

-Ela é sua companheira!

-Não...ela é uma escrava e foi escolha dela ou estou enganado? Eu dei uma opção, se ela está assim foi escolha dela e não minha

-Quer saber? Você é um idiota – rosna gene – acha mesmo que pode controla-la?

-Sim eu acho -- kakarotto é direto – e não sou diferente de nenhum outro da nossa raça, a única exceção aqui é você

-Eu vou mover céus se for preciso, mas não vou permitir isso

-Ah não? – kakarotto fala irritado - então prefere ir a presença do rei pra resolver isso? Que eu me lembre a ultima vez que esteve lá não acabou bem pra você, não é?

Gine fica embasbacada com as palavras do filho, como estava frio e arrogante...aquele não era kakarotto...não o seu kakarotto que ela criou com tanto apego e amor...

-Kakarotto, não tem esse direito! chichi tem a uma escolha

-Na verdade eu tenho Gine. Ela é minha posse, seja como minha companheira seja como escrava e quanto antes entender isso mais rápido as coisas voltam ao normal, e como eu disse eu a dei uma escolha...

-Inacreditável – rosna chichi desviando a atenção dos dois a ela

-Não liga pra os sentimentos dela – Gine fala irritada com a teimosia do filhote

-Eu não ligo? Espera que faça o que? Eu não sou humano, eu sou a droga de um sayajin, quer que eu diga que eu não acho isso ridículo e estupido? Não vai ouvir, pois eu acho – kakarotto é direto e olha pra chichi – e quanto antes perceber isso mais fácil é...

-Não pensa no que fará aos seus filhotes com isso? – Gine interrompe

--meus filhotes?? Quer que eu diga mesmo? – kakarotto desdenha – isso tudo é exercício ridículo e inútil. Quer saber? Acho que vou desenhar as coisas talvez as duas entendam. Você mãe é exceção na nossa maldita raça, e felizmente se encaixou e vive sua vida perfeita e feliz e você chichi, que tanto quer sua cultura viva - fala o sayajin se aproximando perigosamente da humana – vou te explicar o que são os humanos hoje caso não saiba ainda...vocês são uma raça em extinção e em breve nem existirão mais como espécie, sabe porquê? Porque uma grande parte foi caçada e morta, outra vendida como escravo e espalhada pelo universo e pela fragilidade duvido que sobreviva algumas centenas isso com otimismo e a ultima parte? Ah Chichi, a ultima parte se uniu a nós e sabe o que aconteceu?

Ela nega com a cabeça o olhando nos olhos e tentando conter as lágrimas presas pelas palavras dele. Ela se recusava a acreditar.

Kakarotto soava malicioso e cruel de uma forma que nem Gine e nem chichi o tinha visto. Gine observava kakarotto naquele instante exatamente como Bardock assim que se conheceram um sayajin cujo o orgulho ainda era o dominante.

- Seu sangue foi diluído... o que te torna a última geração humana de verdade, então lamento dizer... não é nada. – Kakarotto completa – e quanto a você mãe, se vai interferir na minha decisão então não me deixa muitas opções além de restringi-la, sobe pena do império.

O poderoso império sayajin(hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora