Amor de Dragão - Levy e Gajeel(Gale)

Perdas

Gajeel tinha acabado de entrar na Fairy tail, mas tinha que comunicar ao seus amigos que a guilda que fez acabou, sabia que isso não sairia bem.
Chegando ao local de encontro, era uma pequena casa abandonada, cheio de móveis velhos com muita poeira e panos, entrando na velha casa se dirige a sala onde estariam todos membros da guilda que Gajeel fez, que o olhavam com rancor, a notícia se espalhou rápido.

- Acho que já sabem o porque estou aqui, vou desfazer a guilda por riscos. Usa sua voz de líder para intimidar quem for contra, porém não funcionou muito bem.

- Mentira, você se juntou as fadas. Fala o menino de cabelos negros e bagunçados.

- O que esta fazendo é traição. Fala o outro garoto.

- É minha decisão final e ponto, desculpem por tudo, existem varias guildas oficiais que podem entrar. Após isso a metade das crianças saíram da casa sem falar nada, e o resto começa a resmungar e criticar sobre situação. Moreno dá um suspiro tentando se acalmar, logo sente uma mão sobre seu ombro, quando ele vira para ver quem era, vendo uma menina de pele branca de olhos azuis escuro de cabelos azuis como mar, sua amiga Juvia.

- Gajeel se você quer isso melhor não se estressar. Fala a pequena menina de olhos azuis.

- Eu sei Juvia mas não sei, me sinto mal porém feliz por estar na Fairy tail. Tentando desviar alguns olhares, sabia que hoje criaria inimigos, com raiva de seu líder.

Não deu tempo nem para pensar, Gajeel leva um soco em sua face deixando roxo, ao ver quem deu o soco era seu amigo de cabelos escuros transbordando de raiva, xingando de vários nomes.

- Adeus Gajeel, talvez um dia a gente se encontre, até lá serei mais forte que você. O menino de pele clara e cabelos escuros sai da casa batendo a porta com força.

- Ignora ele, é um babaca. Juvia fala tentando aliviar a dor do amigo moreno.

- Juvia você vai comigo para Fairy tail? Moreno vira para sua amiga com a bochecha roxa.

- Desculpa Gajeel, mas isso não é para mim, ainda vou achar meu lugar. Juvia se acha uma aberração por onde ela passa chove, não era culpa dela isso era automático, talvez um dia a pobre criança descubra o que aflita tanto ela para fazer chover.

Assim o resto que sobrou sai da casa deixando Gajeel sozinho pensativo em suas escolhas, logo da alguns passos e sai da casa, olhando para trás vendo o velho lugar abandonado ser completamente sombrio.

~ Atualmente ~

Tinha acabado de amanhecer, Gajeel ainda estaria enrolado em suas cobertas morrendo de sono, porém teria que levantar porque hoje prometeu a Levy que encontraria na árvore que sempre foram. Com muita preguiça levanta da cama esfregando seus olhos, vai até espelho se olhar, teria escamas no canto de sua bochecha ao lado de seu cabelo negro, ficou tocando em suas escamas, era sinal que estava amadurecendo, logo teria o poder de dragão como de Metalicana.

Gajeel sabia que não podia perder tempo quando ele ficasse mais velho tomaria o reino dele por direito daquele humano, na época que moreno foi jogado para fora do reino criou rancor dos humanos por um tempo mais isso logo mudou ao encontrar Levy.

No banheiro escovou seu cabelo e limpou seu rosto de sono, colocou sou roupa de sempre blusa curta preta acinzentada e sua calça preta com botas com detalhes metálicos.

Saindo do banheiro e caminha para fora do seu quarto em direção a cozinha onde pega varias coisas para comer de café da manhã. Logo escuta Gray e Natsu já de manhã brigando.

- Vocês não param nunca! Gajeel falou meio nervoso por ter acabado de acordar.

- Não é problema seu cabeça de prego. Fala Natsu zombando dele.

- Falando nele o que é isso no se rosto? Diz Gray curioso tentando tocar em minhas escamas eu apenas bato em sua mão.

- É nada Picolé, só uma alergia que logo vou resolver, vocês são uns chatos já de manhã brigando. Gajeel pega seu pão e sai emburrado da cozinha para fora do edifício dos dormitórios masculinos comendo o resto do seu pão.

- Está estressado hoje...Fala Natsu pensando sobre o assunto.

- Nem me fale. Gray concorda com Natsu.

Gajeel caminhou olhando para aquele céu azul limpo de nuvens, com as mãos atrás de sua cabeça, dando um leve suspiro e pensando na sua azulada de olhos de caramelo.

Chegando na praça vê alguns meninos brigando ou até mesmo machucando algo perto da árvore aonde sempre ia com Levy, logo apressa os passos e vê a pequena azulada no chão gritando por socorro, moreno nem pensa só da um soco com sua mão em forma de metal fazendo o garoto voar, os outros meninos ficam surpresos porém partem para cima dele.

Depois dar uma bela surra nos quatro meninos um deles ficar com muita raiva.

- Eu vou contar tudo para os guardas, seu monstro. O menino levanta e corre para longe.

- Sou bem eu o monstro que ataca uma garota indefesa... Covarde. Ele não percebe mais Levy estava toda vermelha pelo acontecimento.

- Obrigado Gajeel... Fala a azulada corada.

- Tudo por você, não iria deixar idiotas como eles fazer algo assim com você, falando nisso te machucaram? Ele vai até ela olhando em seus braços, cabeça, pernas aonde estaria visível algo, mais estava tudo normal.

- Estou bem eles apenas me empurraram. Fala ela com uma voz fraca e triste.

- Não fica assim baixinha, que tal você ler esse livro em suas mãos? Sempre fiquei curioso, você vive com ele. Diz apontando para capa do livro.

Levy abre um sorriso em seu rosto com a pergunta, assim senta de baixo da árvore e abre o livro, aquele livro em suas mãos foi o ultimo que pegou na biblioteca antes de seus pais morrer. Ela começou a ler feliz porque Gajeel estava ao seu lado prestando atenção em cada palavra que ela dizia.

Depois de algumas horas alguns guardas vão até Gajeel e Levy, estavam armados, sem pensar puxaram o menino longe de Levy.

- Eiii me largamm. Gajeel se batia para escapar dos guardas.

Levy sem pensar levantou e correu até Gajeel porém foi barrada por um guarda, impedindo que ela o tocasse.

- Menina você não deve ter contato com ele, agora saia antes que tenha que acabar com você aqui mesmo. Assustada a menina parou de se debater.

- Levy...Por favor não tente ir contra eles, só me prometa que ficara bem, um dia eu vou voltar e mais ninguém vai separar a gente. Depois dessas palavras a garota jogou seu livro favorito para Gajeel fazendo ele pegar com uma mão, era o livro favorito e única lembrança de seus pais, mas ela queria que ele a lembra- se.

Levy dá um sorriso para Gajeel quando era levado até o castelo, ele sabia que poderia ser o último dia que veria aquele sorriso de novo. Os guardas entraram pelos portões gigantesco de ferro e levaram para o calabouço, jogando dentro de uma cela.

- Aqui é seu fim garoto. Um dos guarda falam com uma risada.

Moreno se encolhe no canto da cela, sabendo que aquele castelo não era mesmo, todos os seus criados gentis não estavam lá e sim substituídos por pessoas más.