De volta ao trono

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Estava um silêncio na masmorra, além do frio e a escuridão, ele não podia imaginar o que tratava daquilo, seus pensamentos foram quebrados por um barulhenta sela ao lado.

- Alguém esta ai? Fala moreno encostando na parede que veio o som.

-Gajeel!! É você. Uma voz rouca preenche o silêncio.

- Sim é você Lily? Fala perto da parede na tentativa de obter uma resposta rápida com clareza.

- Sim sou, como veio parar aqui?

- Eles me arrastaram aqui depois de um ano fora do castelo. Moreno começa a procurar um buraco para ver seu amigo gato.

- Já sabe o que querem de você?

- Não, porém acho que não é coisa boa. Ele soca a parte da parede tentando fazer um buraco, mais não resultou em nada.

- Eu prometo que irei acabar com essa situação e e soltar Lily. Depois de falar em costa na parede que dava a sela ao lado de Lily.

Sentando no chão frio em costado na parede, segura suas pernas abraçando, pensando em algum solução para escapar. Após algumas horas, um guarda aparece na frente de  sua cela com várias chaves em sua mão, ele pega a chave dourada para abrir a cela ordenando outros guardas pegar Gajeel arrastando- o para fora da cela.

Ele fica se debatendo para sair das mãos dos guardas, porém um curandeiro de seu pai chega com um frasco com líquido amarelo.

- Desculpa príncipe. Abre a boca do Moreno com dificuldade, pois o garoto resistia muito, quando conseguiu uma abertura derrama o líquido na sua boca dele e logo fechando, forçando a beber.

O garoto sentiu seu corpo amolecer e seus olhos fechando, não conseguiu resistir o intenso sono e dormiu.

Começou a sentir cala frios, devagar abrindo os olhos, vendo o trono com José sentando olhando para o moreno, ainda sendo segurado pelos dois guardas.

- Desgraçado o que fará comigo? Fala ainda com corpo dormente.

- Ora, ora pequeno filhote, você ainda não sabe? Muitos dragões estão sendo mortos, a era de vocês acabou, só vou terminar com o trabalho, matando você. José tinha cabelo ruivo escuro liso, estando amarrado com um rabo de cavalo, tendo um bigode fino ruivo, usando roupas bem coloridas.

-Quem... Está matando eles?

- Pensa quem tem poder suficiente para matar outro dragão? Claro outro dragão, Acnologia. José  abre um sorriso.

- Acnologia? Responde confuso.

- Dragão da morte, mata tudo que vê. José se levanta do trono e caminha até um guarda que segura sua espada, pegando ela, da alguns passos se aproximando de Gajeel. Garoto se agita mais para fugir, assim José levanta sua espada.

Quando ele inclina a espada para cortar Gajeel, o moreno solta um rugido do dragão de ferro fazendo o homem voar para parede, o choque é tão grande que quase faz um buraco, os guardas ficam espantados, os olhos do garoto eram vermelhos de sangue, parte de seu corpo estava com escamas de ferro, ele corre até José dando um salto e socando seu estômago afundando na parede fazendo um buraco, assim os dois cairiam  em outra sala, a raiva consumiu o garoto que batia José sem parar assim voando gotas de sangue em sua cara e sua roupa, quando para percebe que José era um corpo sem vida sem rosto, todo deformado cheio de sangue, os punhos do garoto arranhados e sagrando.

-Eu... O matei... Recua vendo o corpo do homem com medo de si.

Moreno se encosta na parede vendo o corpo morto do homem, sabendo que matou com suas próprias mãos, logo os guardas chegam e viram a cena assustados, olhando o menino sem saber o que fazer.

- Retirem o corpo da sala e joguem fora. O menino ordena.

Os guardas não sabiam o que fazer, se fazia o que ele pedia ou atacasse ele, sem pensar Gajeel solta segundo rugido para mostrar quem estava no poder agora, sem pensar em ter o terceiro rugido os guardas correm e pegam o corpo e tiram da sala, as empregadas chegam com panos para cuidar dos ferimentos de Gajeel.

- Quero que tirem todos que não  conheço desse castelo e saiam deste reino se não serão punidos. Fala com uma voz rouca e trêmula mas determinada.

Sem pensar uma das empregadas saiu avisando para todos, assim muitos que trabalhavam lá sairiam do castelo sobrando poucos que o conhecia, uma delas era professora antiga de Gajeel, que se aproxima devagar. O menino já estava limpo e arrumado seu olhar ainda com sangue, olha para mulher.

- Faz tanto tempo que não a vejo... Mesmo que não aprendi nada com você.

- Você é um estúpido. A mulher puxa a orelha do moreno sem medo.

- Ai ai, solte, eu ordeno.

- Ordena nada, nem rei é, só quando fazer 17 anos, até lá cuidarei de você. Ela fala dando um sorriso para o garoto.

-Obrigado Mysta... Gajeel abraçou Mysta, sua professora particular que seu pai contratou a muito tempo atrás.

- Eu... Estou com medo de mim mesmo. Fala trêmulo.

- Te conheço desde de filhote, você fez o que era certo, quando soubemos que você foi jogado para fora, nós protestamos, muitos foram mortos ou enviados para algum lugar, você só defendeu seus direitos, príncipe. Fala Mysta passando a mão no cabelo do menino, tentando o acalmar.

Com o tempo Gajeel mais calmo solta sua professora e começa a falar tudo que ouve com ele, tudo que aprendeu e que fez amigos novos, andaram pelos castelo conversando, fazendo várias promessas.

- Eu vou ser forte, não vou deixar ninguém pisar em cima de mim e quando eu virar rei terei ela comigo. Fala sorrindo para Mysta.

- Até lá farei de tudo para te formar o melhor rei desse reino, assim ninguém vai ir contra você. Se curva diante de Gajeel.

- Meu príncipe e futuro rei, seu poder é mais devastador e terá todo apoio de mim para chegar ao topo. Diz ela dando uma piscadinha para o moreno.

- Não me chame assim, me chame de Gajeel, como sempre fui, faça um favor para mim?

- Claro Gajeel, o que precisa? Ela ainda curvada a ele, levanta para olhar aos olhos do menino que eram rubis normais.

- Mandem procurar meu irmão, Rogue, quero ele vivo comigo. Diz determinado olhando para sala do trono.

- Mais não tenho esse poder...

- Agora tem, você será um dos ministros do castelo, até eu completar os 17 anos. Gajeel interrompe Mysta.

- Sim senhor....

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Enquanto isso, Levy estava na Guilda preocupada com seu amigo que foi levado, sabia que o poder de um rei não poderia ser enfrentado, o mestre avisou que não podia meter um dedo para ajudar, pois poderia arriscar a vida de todos da guilda, ficou deprimida na biblioteca da guilda no meio dos livros, tendo uma esperança que algum dia iria vê-lo novamente.

Amor de Dragão - Levy e Gajeel(Gale)Onde histórias criam vida. Descubra agora