Ouço-a descer as escadas e finjo estar dormindo, ela beija minha testa e sai, o som de seus saltos cessam e eu dou um pulo, subo as escadas e olho as horas no relógio.
21:30
Sinto meu peito saltar pelo medo e corro até o sótão, entro no cômodo abandonado e logo vejo o porta retrato com uma sombra negra sobre um corpo falecido e nu ao chão, tiro o retrato cuidadosamente e vejo um teclado pequeno, digito a data de morte da mãe dela.
8.9.2009
O estalo da madeira se movendo trás lembranças ruins para mim. O dia em que eu fui obrigado a ser oque sou, um caçador, um Grimm.
Meu nome verdadeiro e Nick Burkhardt, fui designado a proteger ela custe oque custar.
Vejo o pequeno bunker cheio de armas brancas e de fogo, pego algumas glocks e coloco no cós da calça, pego adagas e machadinhos.
Ouço a porta ser arrombada e corro até a saída, fecho o bunker e mando uma mensagem a um cara que entregará a pasta de arquivos para Summer.
Sons de passos me alertam e eu apago as luzes, vejo um par de olhos verdes cintilantes e me encosto na parede, prendo a respiração e controlo meus batimentos.
— Vamos lá, detetive, não perca seu tempo. Me entregue a garota e eu lhe deixo vivo, machucado, mas vivo.– a voz grotesca e rude da pessoa me deixa em posição de defesa.
Ela nunca será sua!
Quero gritar e pular nele, mas se fizer isso, serei pego.
Ouço seus passos e ele passa por mim. Chuto suas costas e ele cai de quatro no chão, se levanta e sorri.
— Você escolheu a opção mais divertida, detetive.– ele diz e corre na minha direção.
Pego as adagas que tem um buraco aonde se enfia os polegares e a aperto firmemente esperando ele vir.
Corro e me jogo de joelhos escorregando pelo chão, sinto a adaga entrar em contato com sua barriga e giro meu corpo acertando a outra também.
Ele vacila para frente e coloca as mãos na barriga surpreso, me levanto e corro até a parte de baixo da casa. Saio da mesma e espero ele me alcançar.
Checo minhas armas e fico com elas em punhos.
Ele aparece e eu aperto o gatilho, as balas acertam ele o deixando meio abatido, e eu aproveito isso para lançar a machadinha no centro do seu peito.
Ele dá passos para trás e eu sorrio vitorioso, arregalo meus olhos ao ver ele tirar e uma gosma verde sair do mesmo. Ele a joga no chão e sorri avançando até mim.
— Mas que droga! Você não morre não?– digo e ele para a alguns centímetros de mim.
— Morrer eu morro, cabe a você, descobrir como.– ele murmura e avança.
Reviro meus olhos e me lanço contra ele também. Nossos corpos se chocam e eu caio com ele por cima, ele prepara um soco de direita e eu desvio, ele soca o chão e uma cratera pequena se forma, o olho surpreso.
— Puta que pariu.- murmuro e o empurro com toda minha força.
Ele cai e eu subo nele e começo a socar seu rosto e peito, ele prende uma de minhas mãos e eu tento soltar, não consigo e ele vai entortando e apertando, sinto meus ossos se partirem e grito pela dor.
Dou-lhe uma rasteira e faço uma cambalhota para trás ficando de pé logo em seguida, minha mão está quebrada mas isso não vai me parar.
— Você é bom.– ele limpa o sangue dos lábios e logo sorri, um sorriso escarlate, encoberto pelo próprio sangue.— Mas eu ainda vou te matar, quem sabe quando ela chegar eu não me divirta um pouco.
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Mais que Droga!
FanfictionNinguém nunca me viu realmente, eu sou aquela pessoa insignificante que não tem nenhum papel na vida. Mas isso mudou, Ele me viu, Ele me quiz. Me chamo Summer Di Marco, tenho 18 anos e estou prestes a terminar o colegial, estudo em High School Forks...