“Todas as mudanças começam com um plano. O sucesso dele depende de várias coisas. Grande comprometimento. Paixão pela causa.”
Paro perto da placa de bem vindo a New Orleans e vejo uma Ranger Rover preta parar ao meu lado e o vidro ser abaixado.
Vejo uma cabeleira loira escura e cacheada, olhos azul-esverdiados tão conhecidos por mim e um sorriso canalha na cara.
— Você demorou, love.– ele murmura com um sotaque britânico forte e eu sorrio de lado.
— Sentiu saudades?– ouso perguntar e vejo veias grossas e escuras abaixo de seus olhos de híbrido.
— E como, meu Sweet.– ele desce do carro e me abraça.
O abraço de volta e rio alto quando ele me gira no ar, ao ouvir sua risada meu coração se aquece.
Eu realmente senti saudades desse bastardo.
( ... )
Viro mais uma dose de Bourbon e ouço ele rir.
— Oque foi?– pergunto e ele nega, me olha nos olhos e sorri feliz.
Me sinto incomodada com seu olhar e desvio para a garrafa já na metade.
Eu fui a única a tomar e ainda estou sóbria. Estanho? Imagina.
— Como tem sido sua vida sem mim, híbrido?– pergunto e ele suspira apoiando os braços no balcão.
— Foi um porre.– gargalho de sua resposta.— Ha ha ha ha, isso, ria da minha desgraça, sua besta.
Não me aguento e respiro fundo tentando me controlar, paro de rir e sorrio olhando para o meu copo.
— Por que eu sou essa maltida aberração, Klaus?– minha voz fica embargada e ele passa seu braço sobre meu ombro.
— Você não é uma aberração...– ele respira fundo e beija minha bochecha.— Você é um anjo, um anjo caído que sofre por coisa boba, um anjo que mesmo junto a um monstro não o teme.– finaliza e sinto meu peito doer.
— Você não é um monstro.– murmuro e não o olho nos olhos, sinto ele me observar.
— Como não? Todos me odeiam e temem, minha própria família parece me odiar, eu mato pessoas inocentes! Eu destruo famílias alegres! Eu mato tudo oque vejo pela frente! Eu estrato tudo que toco!– ele para e pega no meu queixo me fazendo olha-lo, ele está com o rosto transfigurado na de híbrido.— Como posso não ser um monstro? Olhe para mim!– rosna e solta meu queixo bruto.
A garrafa de encontra em estilhaços pelo chão, eu o olho ultrajada e irônica.
— Que bom que tem uma reserva.– digo e balanço outra garrafa cheia.
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Mais que Droga!
FanfictionNinguém nunca me viu realmente, eu sou aquela pessoa insignificante que não tem nenhum papel na vida. Mas isso mudou, Ele me viu, Ele me quiz. Me chamo Summer Di Marco, tenho 18 anos e estou prestes a terminar o colegial, estudo em High School Forks...