Capítulo Seis√∆ { Summer }

1.1K 64 4
                                    

“Todas as mudanças começam com um plano

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

“Todas as mudanças começam com um plano. O sucesso dele depende de várias coisas. Grande comprometimento. Paixão pela causa.”

Paro perto da placa de bem vindo a New Orleans e vejo uma Ranger Rover preta parar ao meu lado e o vidro ser abaixado.

Vejo uma cabeleira loira escura e cacheada, olhos azul-esverdiados tão conhecidos por mim e um sorriso canalha na cara.

— Você demorou, love.– ele murmura com um sotaque britânico forte e eu sorrio de lado.

— Sentiu saudades?– ouso perguntar e vejo veias grossas e escuras abaixo de seus olhos de híbrido.

— E como, meu Sweet.– ele desce do carro e me abraça.

O abraço de volta e rio alto quando ele me gira no ar, ao ouvir sua risada meu coração se aquece.

Eu realmente senti saudades desse bastardo.

( ... )

Viro mais uma dose de Bourbon e ouço ele rir.

— Oque foi?– pergunto e ele nega, me olha nos olhos e sorri feliz.

Me sinto incomodada com seu olhar e desvio para a garrafa já na metade.

Eu fui a única a tomar e ainda estou sóbria. Estanho? Imagina.

— Como tem sido sua vida sem mim, híbrido?– pergunto e ele suspira apoiando os braços no balcão.

— Foi um porre.– gargalho de sua resposta.— Ha ha ha ha, isso, ria da minha desgraça, sua besta.

Não me aguento e respiro fundo tentando me controlar, paro de rir e sorrio olhando para o meu copo.

— Por que eu sou essa maltida aberração, Klaus?– minha voz fica embargada e ele passa seu braço sobre meu ombro.

— Você não é uma aberração...– ele respira fundo e beija minha bochecha.— Você é um anjo, um anjo caído que sofre por coisa boba, um anjo que mesmo junto a um monstro não o teme.– finaliza e sinto meu peito doer.

— Você não é um monstro.– murmuro e não o olho nos olhos, sinto ele me observar.

— Como não? Todos me odeiam e temem, minha própria família parece me odiar, eu mato pessoas inocentes! Eu destruo famílias alegres! Eu mato tudo oque vejo pela frente! Eu estrato tudo que toco!– ele para e pega no meu queixo me fazendo olha-lo, ele está com o rosto transfigurado na de híbrido.— Como posso não ser um monstro? Olhe para mim!– rosna e solta meu queixo bruto.

A garrafa de encontra em estilhaços pelo chão, eu o olho ultrajada e irônica.

— Que bom que tem uma reserva.– digo e balanço outra garrafa cheia.

Mais que Droga!Onde histórias criam vida. Descubra agora