Capítulo Oito√∆ { Summer }

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Sinto algo macio sobre minhas costas e um peso na minha cintura. Vou abrindo meus olhos devagar e me vejo num quarto grande cheio de quadros de pinturas pessoais.

Sinto o cheio de caramelo com chocolate e sorrio ao reconhecer como o cheiro de Klaus.

Luto para virar e conseguir ficar cara a cara com ele.

Passo a mão sobre sua bochecha e desço pelo seu queixo com a barba recém crescida. O vejo sorrir e sorrio junto.

— Bom dia, love.– sua voz rouca me trás paz e eu subo sobre seu colo o prendendo com minhas mãos.

— Bom dia, híbrido gostosão.– murmuro e o vejo rir alto e logo abrir os olhos.

Me vejo hipnotizada pela cor deles e não vejo quando ele me derrubou e subiu em cima de mim, agora ele me prendia.

— Dois podem brincar de quem fica por cima, Sweet.– ele abaixa a cabeça e beija minha bochecha. — Mas dessa vez, eu lhe deixo ganhar.

Sorrio largo e comemoro embaixo do mesmo, fazendo uma dancinha escrota.— Como sempre não?– pergunto irônica e ele sorri sem graça.

Sai de cima de mim e vai para o banheiro, continuo deitada e me levanto indo ver os seus quadros.

Paro em frente a um que mostra uma cidade repleta de neblina com a lua iluminando tudo e dando um ar sombrio...

E melancólico.

Do outro lado ela está vermelha e com fumaça, simbolizando uma cidade queimada, mas isso não signifique que fique melhor.

— Gostou?– ouço sua voz e me viro para ele, assinto e o vejo analisar bem o quadro.

— Mas por que você o fez?– eu sei que foi para demonstrar seus sentimentos que ninguém entende, só quero que ele me diga a verdade

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— Mas por que você o fez?– eu sei que foi para demonstrar seus sentimentos que ninguém entende, só quero que ele me diga a verdade.

— Por que eu amo pintar.– sinto minha esperança ir embora e fico cabisbaixa.

Sorrio fraco para ele e pego minhas coisas.

— Aonde vai?– ele segura meu braço e me olha tentando esconder o pânico.

— Vou embora, para minha casa.– ele não me solta e eu tento sair, o mesmo me puxa fazendo com que eu bata no seu peito.— Klaus...

Sou cortada com seus lábios se batendo contra o meu, sinto sua língua travar uma briga com a minha e me deixo levar, agarro seus cabelos e ele segura minha cintura forte. Fico na ponta dos pés e ele aperta minha cintura firmemente, mordo seu lábio e paro de beija-lo. Encostamos nossas testas e eu estou ofegante.

— Oh meu deus!– me afasto e coloco as mãos na boca.— Isso não devia ter acontecido, Klaus...– ele me olha expressando tristeza mas logo seu olhar fica frio.

Me assusto por isso.

— Sim, isso foi um erro.– meu peito dói e eu o olhos descrente.

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