Sons de choro e risos reverberam sobre o ambiente escuro, cabelos negros voam e uma menina aparece, vestido rosa, pele pálida, olhos azuis e sorriso inocente.
— Summer, assim não vale! Você sempre sabe aonde eu me escondo.– o menino resmunga e cruza os braços.
Ela ri baixo e logo o olha divertida.
— Caio, não importa aonde, eu sempre sei em que lugar procurar.– diz e então, pega na sua mão.— Tá com você!
Ela corre rindo alto enquanto o menino grita seu nome e logo ri, a floresta vibra pela aproximação da garota. A mesma desvia do garoto e entra na floresta, ele a chama mas não tem resposta.
Assustado, ele corre até a casa chamando os pais.
Perdida e agora sem um sorriso no rosto, a menina se encolhe olhando as coisas ao redor. Andando devagar, vira a esquerda, direta e depois reto.
— Caio?– chama mas a única coisa ali são os animais.
As aves param de voar e se alojam nos galhos observando a menina, ela corre e tropeça caindo de barriga para baixo, seus olhos azuis lacrimejam e lágrimas caem de lá.
Se levantando e com machucados nos braços, ela começa a andar na direção que acha ter usado para chegar aonde está. Um choro baixinho de animal chama sua atenção, ela corre até o bicho e vê uma raposa filhote com a pata machucada, os pelos vermelhos e ralos, as orelhas pequenas e fofas.
— Tá machucado...– murmura e se senta perto do animal.— Vou te ajudar!
As mãozinhas dela seguram o corpo do animal que se encolhe com pavor, ela sorri e seus olhos mudam de cor. Roxos com brancos gelo, o animal a observa admirado e lambe os dedos dela causando risos. Suas mãos brilham intensamente cegando todo o lugar, segundos depois esse brilho cessa e a raposa está bem. A pata machucada está normal, os olhinhos estão fechados e a expressão de sono do animal a deixa encantada.
— Está cansada, não é?– sussurra e a coloca no chão.— Cadê a sua mamãe?
Um barulho de galhos chama sua atenção, uma raposa grande sai de lá e pula sobre o corpo da menina, o animal mostra os dentes e quando a morderia, ouve o som do filhote.
A raposa a olha sem expressão e vai até o filhote o cheirando e mordendo a orelha, os barulhos mais parecidos com reclamações a deixam aquietada. A menina se levanta, bate as mãos no vestido e começa a andar para trás, o filhote a olha e pula no chão alegre.
Logo os perde de vista.
Uma borboleta roxa e azul voa na sua frente, ela começa a correr tentando pegar a borboleta, o animal a leva de volta para a trilha sem a mesma desconfiar. Voando mais devagar, para na ponta do nariz da criança que ri baixinho e encantada.
— Linda...– estende as mãos e tenta pegar.
A borboleta voa para cima e some, a menina faz bico e ameaça chorar mas é surpreendida pelo irmãos que a abraça forte.
— Summer!– um homem a chama e sorri aliviado.— Graças a Deus.
— Oque papai?– ela tenta ver a face do homem mas não consegue.— Papai...
O cenário vai mudando, o irmão e pai viram fumaça e são levados pelo venroz a menina cai e logo se torna fumaça também...
( . . . )
— Me deixa, droga!– a mulher ralha e vira a garrafa de bebida.
Uma garota, adolescente, suspira e fecha os olhos passando os dedos lá, como se quisesse amenizar uma dor de cabeça.
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Mais que Droga!
FanficNinguém nunca me viu realmente, eu sou aquela pessoa insignificante que não tem nenhum papel na vida. Mas isso mudou, Ele me viu, Ele me quiz. Me chamo Summer Di Marco, tenho 18 anos e estou prestes a terminar o colegial, estudo em High School Forks...