Capítulo Doze✓{ Damon }

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Viro o décimo copo de Bourbon e o barulho de porta batendo me faz ficar com mais raiva ainda.

- DAMON!?- ouço o grito de Stefan e retraio a boca numa linha reta.

Bebo tudo antes que ele impeça e murmuro.- Oque?- minha voz sai morta, monótona e triste.

Cruz Credo.

Será que eu peguei alguma doença?

Balanço a cabeça e fito os olhos de Stefan, agora bravos, acho que cobertos de ódio seria melhor.

- Sério? Apagar a mente dela? Você sabe que a Bonnie vai fazer ela se lembrar, e vai ser doloroso para ela, e a culpa será sua.- rosna despejando tudo oque eu já sei, sobre mim.

Me jogo no sofá e sorrio irônico, levanto o copo na sua direção como brinde.- Eu já sabia, por isso tomei certas... Escolhas? Não... Decisões, isso! Decisões.- minha linha enrola e eu olho o copo ultrajado.- Você viu isso Stefan? O copo está fazendo com que eu fique bêbado.

Rio da sua cara e jogo a cabeça para trás, a porta bate novamente e passos pesados invadem a sala, o cheiro de cachorro molhado entra por meu nariz, os fecho e faço vento com a mão, para tirar o mau cheiro. Luke.

- Damon Salvatore, eu posso saber o porquê dela não se lembrar de droga alguma que tiveram?- para na minha frente e cruza os braços.

Engulo em seco e disfarço. Já fui mordido uma vez, a experiência é horrível, eu passo dessa vez.

- Ué.- dou de ombros e jogo o copo na lareira, o fogo aumenta e crepita, logo se acalmando.- Simples, ela não se lembra pois esqueceu, hu?

Luke avança irado e eu rio alto, Stefan entra na sua frente e segura seus ombros, fala algo e então o mesmo assente, sai e me manda um olhar matador.

- Aonde ele foi?- pergunto e Stefan me olha negando.

Da as costas e se vai.

Levanto os braços em confusão e os deixo cair pesadamente no sofá, minha cabeça dói e eu resmungo. Amanhã tudo estará resolvido.

Sempre ficou, não é agora que isso será uma exceção.

Logo após, apago.

( ... )

Uma dor lascinante começa na minha cabeça, gemo de dor e abro os olhos. Me vejo na sala da casa Salvatore, dois corpos mortos de garotos largados na escada, bufo e levanto indo até às escadas e entrando no quarto.

Tiro a camisa ensanguentada e a jogo no chão, o resto das roupas são largadas também no chão, entro no chuveiro e meus ombros relaxam com o contato da água morna.

Franzo o cenho sem me lembrar de absolutamente nada.

- Damon?- ouço a voz de Summer.

Me viro e vejo seu reflexo no espelho, os olhos azuis vermelhos, o nariz vermelho de tanto chorar. Nas mãos sangue e no canto da boca arranhões.

- Damon me ajuda!- ela grita e logo alto pula sobre ela.

Arregalo meus olhos e corro com a velocidade vampira, o espelho se quebra em pedaços e percebo que foi uma alucinação.

Mas eu não tenho veneno algum no sangue, e ela não se lembra de mim. Oque foi isso então?

Merda.

(. . . )

- Elena! Abre a porta, não quero quebrar e dar prejuízos.- reviro meus olhos.

O som dos seus paços e respiração acelerada me deixam confuso.

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