𝟏𝟎 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟏𝟗.
𝐌𝐚𝐝𝐫𝐢, 𝐄𝐬𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚.A exatamente um ano atrás, o namoro de Camila e Francisco começava, oficialmente. E nada melhor do que um belo piquenique no jardim para comemorar tal data.
Francisco organizou um piquenique surpresa, no gramado da área externa da casa.
— Ainda falta muito?
— Calma, são só mais alguns passos! — Francisco disse, rindo.
O espanhol guiava a garota até o grande cobertor no meio do gramado, enquanto tampava os olhos da noiva, que ria com a situação, enquanto tentava tirar as mãos do homem de seus olhos.
— Pronto, curiosa!
Francisco tirou as mão do rosto dela, e levou os braços até a cintura de Camila, que sorria com a surpresa.
Não era nada extravagante, mas era o suficiente, para fazer a brasileira passar um dia inteiro sorrindo como uma boba. Eram as coisas simples que a faziam feliz, e Francisco sabia disso. Na realidade, ele também não ligava para as coisas pomposas. Os dois não precisavam de muito: além da companhia um do outro, um pacote de pipoca de microondas e um gramado, já fazia a felicidade dos dois.
— Gostou?
— Eu amei!
— Agora eu acho melhor nós sentarmos e comermos! — Francisco disse.
— Espero que não tenha sido você a fazer a comida!
O jogador a olhou de forma incrédula.
— Você disse que minha comida era boa!
— Ah, cariño, eu só não queria que você ficasse triste!
— Eu vou aprender a cozinhar, e ai minha comida vai ser melhor do que a sua, e eu vou esfregar isso na sua cara! — ele disse, enquanto abria a cesta de piquenique.
A brasileira gargalhou, enquanto via o namorado fingir que estava bravo.
Os dois logo começaram a conversar sobre outros assuntos, enquanto comiam, e no final, Francisco levou a cesta para dentro de casa, e os dois se deitaram no cobertor.
— Acho que nunca vi um céu tão azul e limpo assim! — a brasileira disse, enquanto se ajeitava nos braços do noivo.
— É em homenagem ao nosso primeiro ano juntos! — Francisco disse, enquanto acariciava o rosto da garota.
— O primeiro de muitos! — ela disse, e roçou seus lábios do do homem.
— O primeiro de muitos! — ele sussurrou, e logo tomou os lábios dela em um beijo apaixonado.
Não demorou muito tempo, para os dois se levantarem e entrarem em casa, já que aquele havia sido somente o início do dia e de todas as surpresas que lhes aguardavam.
🌼🌼🌼
Francisco olhava a expressão concentrada no rosto da namorada, enquanto a mesma terminava de passar a última camada de rímel nos cílios.
Os dois estavam terminando de se arrumar, pois iriam sair para jantar. Quer dizer, Camila estava terminando de se arrumar, porque Francisco já estava pronto a quase trinta minutos, esperando a garota terminar de se maquiar.
— Se eu tivesse que fazer isso, toda vez que fosse sair, ia viver em cativeiro! — Francisco disse, se deitando na cama, e vendo a namorada guardar os produtos dentro da necessaire.
— Eu não faço isso toda vez que saio! — ela disse — Aliás, se você se maquiasse, com certeza seria mais rápido do que eu, já que os seus cílios são enormes, e você não precisaria passar rímel!
Francisco começou a piscar repetidamente, exibindo seus cílios. A garota lhe acertou um tapa no braço, enquanto ria.
— Vamos logo, se não vamos acabar perdendo a reserva. — a garota disse, enquanto se levantava da cama.
Os dois saíram de casa, e não muito tempo depois, chegaram ao restaurante, já que ficava perto da casa onde moravam.
— Reserva em nome de Francisco Alarcón! — ele disse, assim que entraram no restaurante.
A recepcionista os guiou até o segundo andar do restaurante, onde tinha uma enorme varanda, que estava toda enfeitada com velas e flores, e com uma única mesa no centro.
Os dois se sentaram na mesa, e receberam o cardápio do local, para começaram escolher o que queriam.
— Qual é a graça de vir a um restaurante italiano, e não pedir espaguete à bolonhesa? — Camila perguntou, enquanto olhava todos os tipos de massa do cardápio.
— Você está coberta de razão, querida!
Francisco chamou o garçom e além de pedir os pratos, pediu também uma garrafa de vinho rose para acompanhar. A garota não entendia nada de vinhos, aliás, ela não entendia nada de bebidas alcoólicas, já que bebia pouquíssimo.
— Isso aqui tá lindo! — a brasileira disse, maravilhada com a decoração.
— Se eu não tivesse te pedido em casamento no natal, provavelmente teria sido hoje!
Eles ficaram alguns segundos em silêncio, até que Camila resolveu quebrá-lo.
— O que acha que nós estaríamos fazendo agora, se eu não tivesse vindo morar aqui? — ela perguntou.
Naquele mesmo minuto, Francisco tentou pensar em todas as respostas possíveis para responder a garota, mas não achou nenhuma. Desde que a conhecera, não tinha parado para imaginar como seria sua sua vida sem ela, e agora que pensou nisso, não chegou a nenhuma conclusão.
— Não consigo pensar em nada que eu pudesse estar fazendo. Acho que isso é um sinal, de que você e o Junior são a minha vida, e que sem um de vocês, eu fico incompleto. — ele disse, e Camila sorriu.
— Digo o mesmo! Você e o Junior entraram na minha vida de repente, pra nunca mais sair. E mesmo que um dia a gente decida que é melhor não ficarmos mais juntos, eu sempre vou amar vocês dois. Não importa em que canto do mundo eu vou estar, ou a idade que eu vou ter, vocês dois sempre estarão no meu coração! — ela disse, arrancando um sorriso bobo do homem.
Aqueles dois se amavam mais do que tudo no mundo, e não era difícil de perceber, que o amor deles duraria o resto daquela vida, mesmo que não passassem a vida inteira juntos, o amor perduraria. Eles se admiravam de maneira muito forte, eram cúmplices, e estavam sempre se fortalecendo. A relação deles era uma daquelas que faz as pessoas se emocionarem ao ver, daquelas difíceis de se achar, e eles tinham consciência disso, por isso, valorizavam cada segundo que passavam juntos.
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▶︎ 𝓗𝓸𝓶𝓮 | 𝓘𝓼𝓬𝓸 𝓐𝓵𝓪𝓻𝓬𝓸𝓷 ◀︎
Fanfiction"Um dia todos vão encontrar seu lar. Mas lembre-se: lar não são tijolos, cimento e telhados. Lar é gente, aconchego, carinho e mutualidade; é sentir-se visto, importante, participante, afetivamente realizado. Lar é colo, ombro e abraço. Lar é alma...