Capítulo 25 - Aí que saudade da minha ex

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Volúpia

- Você foi uma garota muito má hoje, sabe? - Angelina se aproxima de mim fazendo o barulho de seu salto alto preto ecoar pelo quarto. Usando apenas um espartilho de couro preto e uma meia arrastão ela sobe na cama de quatro e se aproxima de minhas pernas. - Estou esperando uma resposta.

- Eu sei. Não deveria ter me afastado sem te consultar. Me desculpe. - Dou um sorrisinho de lado.

- Você parece estar em outro lugar. - Diz com uma voz sedutora cortando as alças do meu vestido e o puxando para baixo. Fala sério! Ela não poderia simplesmente ter retirado ele antes de me algemar na cabeceira da cama? - Será que a menina da peruca tem a ver com isso?

Tomo um susto quando ela diz isso e desliza a tesoura por minha perna. Ela percebeu!

- Claro que eu percebi. - diz como se tivesse lido os meus pensamentos. - Devo lembra-lá que fui eu que te treinei.

Mais alguns cortes e me vejo nua na cama. Engulo seco quado ela desliza a tesoura por minha barriga e ameaça fecha-la no bico do meu peito. MEU DEOS. Fecho os olhos esperando a dor.

- Acha mesmo que sou louca a esse ponto? - Pergunta e eu abro os olhos quando escuto a tesoura cair no chão. - Eu nunca machucaria você. - Dito isso, ela pega um chicote do chão e me dá uma chicotada em na minha coxa. - Bom, até certo ponto. Abra as pernas.

Quando abro as minhas pernas ela me dá uma chicotada bem no meio de minha intimidade. Deixo um gemido escapar e viro a minha cabeça para o lado.

Prendo minhas pernas em sua cintura quando ela sobe por cima e beija meu pescoço. Acariciando meus lábios (os de baixo) ela percorre uma trilha de beijos e captura minha boca. Gemo quando sua língua brinca com a minha ao mesmo tempo que me introduz.

- A garota da peruca é a tal Dóris, não é? - susurra em meu ouvido já sabendo a resposta, ainda me penetrando com os dedos. Solto mais um gemido frustrado por não conseguir toca-lá. - Diga. Diga que eu te fodo melhor que ela.

- Ah! - Ela coloca mais um dedo e os gira dentro de mim. - Angel. - Gemo quando ela e vira de costas e inclina meu traseiro.

- Diga Volúpia. Diga que meus beijos são melhores que os delas. - Sinto meus pelos se arrepiarem quando ela desliza uma mão por minhas costas e volta a me introduzir.

- Angel. - Ela me dá um beijo grego me penetrando cada vez mais rápido. Ela me joga na cama e eu viro apertando minhas coxas. - Angel. Porfavor. - Peço com uma voz doce para que ela termine o que começou.

- Esse é o seu castigo por me desobedecer. - Ela se inclina na minha direção e tira o cabelo do meu rosto suado. - E por não me dizer oque quero escutar. - Abrindo a algema ela sai do quarto deixando um "resolva isso sozinha". Meu Deus como ela é cruel.

Coloco meus dedos onde os seus estam apertando meu seio com a outra mão. Seu beijo não sai da minha cabeça. Por um minuto quase consigo sentir novamente sua pele e cheiro.

- Dóris. - murmuro lembrando de todas as nossas noites juntas. Eu sinto tanta falta dela que chega a doer. Mordo a fronha do travesseiro tendo meu ventre sacudido. Respiro fundo tentando voltar ao normal quando escuto um barulho vindo da porta sendo fechada.

- Pensei em reconsiderar minha decisão e te ajudar. Diz sentando na cama de costa pra mim. - Mas parece que mesmo não estando presente essa garota interrompe os meus planos.

- Angelina. - Levanto da cama em silêncio e paro na sua frente.

- O que aconteceu com Angel? - Ela faz uma cara de inocente e se inclina para trás, fazendo seus seios quase saltarem para fora da camisola branca que ela veste agora.

- Me desculpe. - Sento de vagar em seu colo com uma perna em cada lado de sua cintura. - Eu prometi que seria completamente sua em troca de sua proteção. - coloco uma mecha de cabelo dela para trás da orelha e a beijo lentamente, sentindo sua respiração se acelerar rápido demais.

- Eu sei que você não nunca vai ser completamente minha por amar aquela mulher. - Angelina aperta a minha bunda e me aproxima de seu corpo pela cintura. - Mas tudo bem. O amor nem sempre é recíproco. - Ela me beija com mais intensidade e me joga na cama.

- Mas... O que... - Angelina me deixa na cama e sai do quarto sem dizer nada. Amor? Ela ama? Ela me ama?







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