Livro 11
Débora Moura uma jovem que não mede esforços para apregoar a palavra de Deus. Ainda jovem, foi escolhida pra uma missão de fé e coragem, destemida e acreditando no Deus que serve ela não duvida do que tem que fazer, assume o papel que Deus...
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Já faz três dias que Gabriel foi operado de apêndice e todos se preocupam pois o mesmo ainda não acordou e nem a febre baixa. Minha amiga está de fazer pena, quase não come e não faz outra coisa que não seja chorar. Estou indo para o hospital para tentar fazer ela vir para casa um pouco e comer algo, pois desde do dia da cirurgia que ela não vem em casa.
Ao entrar no hospital vejo uma cena muito linda, porém triste. O doutor está adormecido e Claudia também um de cada lado de Gabriel que com certeza não imagina que estes dois estão esgotados querendo vê-lo bem. Não faço barulho só me ajoelho e oro:
- Pai eu venho aqui te pedir que faça aquilo que não podemos fazer, Tua palavra nos ensina a confiar em Ti e é isso que eu quero nesse momento. Eu sei que se a doença vier Tu és Deus e se a cura também vier Tu és Deus. Dê a essa criança a oportunidade de testemunhar o Teu grande amor Pai. - estava ali orando e percebo que o médico se mexeu, então eu levanto a cabeça e ele diz:
- Infelizmente Débora não há mais nada que possamos fazer. - eu o olho atônita sem saber o que aquelas palavras representam.
- O Senhor quer dizer que ele vai ficar em coma?
- Não estou sentindo os batimentos dele Débora. - ouço essas palavras e me levanto já chorando e dizendo não com a cabeça.
- M-mas e minha amiga doutor já sabe?
- Já sei de que? - ela levanta a cabeça olha para o filho e nos olha com uma interrogação. Mas ela coloca a mão na cabeça do Gabriel e antes que eu ou ele fale ela diz: - Olhe doutor a febre cedeu. - ele me olha e a olha com pena.
Saio dali para não ouvir aquela frase tão temida, mas me arrependo e a encontro chorando nos braços do doutor e com muita pena eu olho para meu aluno e sobrinho querido e o vejo piscar os olhos.
- Doutor olhe. - digo e vou me aproximando. O médico rapidamente começa a examinar ele que abre os olhos e diz:
- Oi mamãe. - nós duas gritamos e choramos dando Glórias a Deus e ele fica sem entender, então o médico começa a chorar e se ajoelhando pede para aceitar o Deus que operou a cura no Gabriel.
O clima foi de total comoção e o Gabriel falou as experiências de um médico que apareceu para ele na cama montada no jardim e conversou com ele que ele tinha uma missão na terra. Nós chorávamos muito e ele então olhou para o médico e disse:
- Doutor o senhor veio para nossa cidade a pouco tempo, pois Deus tinha um plano na sua vida.
- Eu sei Gabriel e você foi o motivo pelo qual eu ainda não parti. Obrigada por ser um vaso escolhido por Deus para me ajudar.
- Mas o senhor vai embora? - pergunto.
- Não mais. Eu não gostava dessa cidade, tudo me remetia a Deus e eu estava tentando fugir Dele, daí Ele usa a vida do Gabriel para me trazer a minha realidade.
- Deus é maravilhoso! - Claudia diz.
- Agora mocinha vá tomar um banho e comer algo que vou ler a Bíblia para o Gabi. - digo para minha amiga que apenas acena que sim e beijando seu filho vai embora.
