Livro 11
Débora Moura uma jovem que não mede esforços para apregoar a palavra de Deus. Ainda jovem, foi escolhida pra uma missão de fé e coragem, destemida e acreditando no Deus que serve ela não duvida do que tem que fazer, assume o papel que Deus...
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1 semanas depois...
- Bom dia, você madrugou? - pergunto ao entrar na cozinha e encontrar Claudia envolta a um monte de comida.
- Oi eu acredito que nem dormi. - ela diz me entregando um prato de brigadeiro e apontando para uma mesa. - Estou tão ansiosa que não consigo parar de cozinhar desde a madrugada.
- Que não para de cozinhar já vi, mas qual o motivo da ansiedade? - pergunto pois não me ocorre nada na hora.
- Mateus chega hoje com Gabriel. - ela diz quase dando pulinhos.
- Finalmente está assumindo a saudades pelo pastor? - digo rindo e roubando uma rosquinha. - Mas não tem muita comida para dois não?
- Eu não estou assumindo nada, desde que virei empresária e prefeita minha vida se resume a isso. Se minha mãe tivesse aqui assumiria a lanchonete por mim, mas eu não quero fechar o ponto comercial que Deus me deu.
- Onde fica o pastor nisso? - digo gesticulando para ela apressar o discurso.
- Fica que não fica. Naquela tarde de domingo que nos deixou a sós, fomos para perto do lago e conversamos muito. Soube que ele foi quase casado e que é filho único. Também contei sobre minha vida, mas eu não sei Débora acho que casar não ficou para mim.
- Mas Claudia eu vejo você caída por ele e vice versa. - insisto comendo agora um sonho.
- Sabe que Ryan também tem me cortejado? - abro e fecho a boca sem acreditar, nunca vi os dois juntos e nunca percebi nada, certo que eu vi o rapaz poucas vezes mais mesmo assim eu não conseguia acreditar.
- Ele me ajuda na prefeitura, é uma ótima pessoa, divertida e educado, mas só contribuiu para eu ficar mais confusa. - ela diz e joga um docinho na boca.
- Amiga, eu não sei o que lhe dizer, ambos são pessoas boas. Mas eu não posso escolher por você, ore peça direção a Deus, uma coisa eu sei as vezes o inimigo lança as bolotas dele para nos desviar do caminho certo. Veja qual dos dois é de Deus para você. - digo recebendo dela a bandeja pronta com brigadeiros. - O que vai fazer com tanta comida?
- Não sei, pensei em reunir as crianças.
- Que tal a noite agente fazer um culto e depois os comes e bebes? Comemorando a volta de Gabriel e esse período de paz.
- Boa ideia, vá combinar com Pedro que ficou no lugar de Mateus. - ela diz e eu faço uma careta.
- Eu não, sinto esse ser um tremendo charlatão desses que se faz de uma coisa que não é só para conseguir seu objetivo, só não sei qual é mais que ele é suspeito isso ele é.
- Você só diz isso porque Jack tem ciúmes dele, o rapaz é uma boa pessoa. - ela o defende e eu viro a cara fingindo estar chateada. - Eu combino com ele então.
